sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

"Já estava acostumado a não ganhar..."

Tenho falado bastante sobre as diferenças entre perdedores e vencedores no jogo da vida. Encontrei este artigo nas minhas andanças pela web e acho que ele te muito a ver com o conteúdo dos posts anteriores. Este artigo é de Dill Casella:


Com essa irônica e bem humorada frase, o diretor Martin Scorsese, com a tão sonhada estatueta em mãos, recebeu os repórteres do mundo inteiro após sua consagração no Oscar 2007, em Los Angeles.Ignorado nos anos 70, 80 e 90, após seis indicações de trabalhos maravilhosos, finalmente o diretor pôde abrir seu sorriso de campeão com Os Infiltrados sendo também consagrado como melhor filme.

Quem esteve em minhas últimas palestras, lembra-se dos exemplos de pessoas com aptidão, que treinaram, exercitaram, superaram adversidades para atingirem seus objetivos! Falei de Cafu, Marilyn Monroe, Ayrton Senna, Beatles, U2, Thomas Edison e outros tantos!! Todos, incluindo o diretor de cinema novaiorquino, esbanjam um ingrediente vencedor: ATITUDE!!!Após seguidas frustradas indicações ao Oscar, deveria Scorsese ter seu talento sucumbido a filmes absolutamente comerciais, tipo linha B e ao ostracismo?

E nós, que muitas vezes mesmo com ATITUDE, fazemos nossa parte e não conseguimos atingir os objetivos? O que falta? Em muitas vezes, falta foco, mas na grande maioria, falta só um pouquinho...um pouquinho mais de desempenho que fará uma diferença fenomenal no resultado!! É a pequena distância que separa um velocista de outro ao cruzarem a linha de chegada de uma competição!! E como não temos como medir esse só um pouquinho, façamos o seguinte trato: jamais acharemos que já fizemos o suficiente e jamais economizaremos em ATITUDE!! ATITUDE é o oposto de acomodação e sucesso é resultado de entrega!!

Fui ao Aurélio pesquisar o significado de ATITUDE: Reação ou maneira de ser, em relação a determinada pessoa, objeto, situação, etc. Propósito, ou maneira de se manifestar esse propósito.Propósito: Eis outra palavra intrigante!! Você ai, leitor, qual é o seu propósito? De vida? Profissional? Para o universo? Para o próximo? Fico intrigado com as respostas que tenho ouvido sobre tal questionamento. Ou resume-se a um abrangente ser feliz!, lembrando que o conceito de felicidade varia de pessoa para pessoa tanto quanto o DNA...Ou então, simplesmente as pessoas não tem propósito...Isso mesmo, simplesmente vivem um dia após o outro...

Ainda no espírito cinematográfico, agora, longe da atmosfera do Oscar, bem aqui na terra do PAC, o filme Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim retrata claramente o fantasma da falta de propósito. O documentário, excelente por sinal, mostra escolas brasileiras que fingem ensinar alunos que fingem aprender. Mostra ainda pontos comuns entre jovens da periferia e áreas nobres, tais como ausência dos pais, falta de perspectiva, medo e impotência para reagir, sair da vala comum. E justamente quem avança, mesmo que sejam milímetros em relação aos demais em um escala de ATITUDE, é quem faz a diferença!!

Abandonemos, portanto, o fogo brando, a água morna, o amanhã eu faço, o não tem jeito, isso não é comigo, sei lá...

Acostumar-se a não ganhar o Oscar jamais foi verdade para Martin Scorsese! Ele apresentou incansavelmente suas obras ao mundo que não teve outra alternativa a não ser render-se a seu talento e propósito!!

Qual é o seu Oscar, leitor? E se todos buscarem suas estatuetas, qual a resultante dessa revolução de ATITUDES? Certamente colaboraremos muito para deixarmos a vice lanterna em crescimento nas Américas...Eis a revolução que precisamos: a de ATITUDES!! Antes que seja tarde...que preceda a hibernação do conformismo...



Dill Casella é especialista em análise do ambiente corporativo, liderança e relações humanas, possui mais de 15 anos de atuação em vendas e desenvolvimento de mercado. Engenheiro Civil, pós em Marketing, Desenvolvimento Gerencial e Practitioner em PNL Compositor e ator amador. Dill Casella também é Escritor de artigos publicados regularmente em veículos de mídia eletrônica e impressa sobre vendas, liderança, atendimento ao cliente, motivação, entre outros.

domingo, 21 de janeiro de 2007

Empreendedor dos próprios sonhos

Este artigo de Fran Christy é simplesmente fantástico:


Mergulhadas no ópio da rotina, as pessoas negligenciam seus sonhos e vão perdendo a capacidade de sonhar. Levam suas vidas sem direção, sobrecarregadas e insatisfeitas, escravas de suas construções burocráticas, na fantasia de que um dia tudo mude se ganharem na loteria, se esposa deixar, se o chefe, se Deus ajudar... Como estas pessoas estarão em 2010? Se não houver ações claras e direcionadas da sua parte, não se iluda, tudo pode continuar exatamente do jeito que está. César Souza

Ao longo do tempo que venho trabalhando com coaching e treinamento na área de planejamento pessoal, um dos maiores obstáculos que tenho observado nas pessoas que desejam organizar suas vidas e adquirir maior qualidade de vida é a ausência de sonhos. Ou numa linguagem mais clara, uma ambição fraca. Como é possível planejar a própria vida se não há nada a ser conquistado? Para que aprender a administrar melhor o tempo se não haverão frutos futuros?
Comecei então a trabalhar com algumas pessoas no sentido de auxiliá-las a descobrir um sentido para a própria vida. Não o sentido abstrato, do significado da vida em si, mas na descoberta de objetivos a serem alcançados. Quem não sonha não alcança nada, nem grande, nem pequeno, simplesmente passa pela vida, mas não "participa" dela.

Muitas pessoas subestimam a própria capacidade de realização. Pensam que "sonhar" só é "permitido" àquelas pessoas que são empreendedores natos, possuem grande carisma e capacidade de liderança, persistência e determinação. Um sonho não precisa ser necessariamente algo grandioso, difícil, que exigirá um grande sacrifício pessoal. Seus sonhos podem ser pequenos ou grandes, isso não importa. O que importa é que você os tenha. Viver sem sonhos é abdicar do poder pessoal que todos temos de conduzir nossas vidas.

Quem não vive os próprios sonhos é um mero coadjuvante dos sonhos dos outros. Esse fato influi diretamente na auto-estima e na autoconfiança. Quem não acredita que pode conseguir realizar aquilo que deseja, coloca o poder de condução da própria vida nas mãos de outra(s) pessoa(s), e isso tem um impacto profundo no conceito que a pessoa tem de si mesma, tornando-a fraca, manipulável e indecisa.

Para proteger o ego da triste realidade de não ter sonhos, entretanto, muitas pessoas generalizam quando falam sobre o assunto, dizendo que seus sonhos são ser feliz, ser bem-sucedido, "se dar bem na vida", ou also generalizado. Me diga agora: Alguém por acaso já desejou ser um fracasso, infeliz ou não se dar bem na vida? Provavelmente não. Estas generalizações não são sonhos, são meros mecanismos de defesa. Se este é o seu caso, não se desespere!

A solução é descobrir quais são os seus verdadeiros sonhos. O que o fará mais feliz? Como você deseja ser bem sucedido? O que significa para você "se dar bem na vida"? As respostas podem clarear um pouco mais as idéias que você tem sobre o seu futuro.

É fundamental entretanto, que você se defina de um lado do muro - ficar em cima dele não é a solução - a pior alternativa é simplesmente não decidir e ficar esperando que as coisas se resolvam ou que a sua vida mude para melhor sem ação da sua parte.

Seus sonhos podem ser coisas simples como conseguir um emprego que o satisfaça, morar num lugar melhor ou ter mais tempo para conviver com a família. Como eu disse, sonhos não são necessariamente grandiosos, como a palavra dá a entender.

Sabendo o que você quer conquistar, o planejamento torna-se uma simples ferramenta que vai dinamizar a sua jornada até ele. A administração do tempo então, torna-se uma forma de organizar melhor a rotina para que você não perca tempo e não desperdice esforços em sua busca pela realização.

Fran Christy - Consultora em desenvolvimento pessoal. Maiores informações sobre seus livros, artigos e cursos, visite o site Sonhos Estratégicos.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Auto-motivação

A capacidade de se automotivar é uma das mais invejadas e almejadas habilidades humanas. E o motivo é fácil de se entender. Uma pessoa que consegue encontrar a motivação dentro de si mesma pode furar o céu. Ela não depende de que ninguém lhe dê um incentivo, não espera que as condições da vida sejam favoráveis, não espera que o governo dê um jeito na economia para que ela possa tomar uma atitude na vida. Não, ela simplesmente possui uma força "misteriosa" que lhe impulsiona para frente.

Na verdade, a auto-motivação é a única verdadeira forma de motivação. Qualquer outra forma de se motivar através de uma fonte externa é artificial, efêmera e condicional. Pense por um momento: quando você se motiva através de um input externo, você torna-se dependente daquele incentivo para agir. Sua motivação simplesmente escorre pelo ralo quando esse incentivo é retirado.

Por outro lado, a pessoa auto-motivada, ao não condicionar sua vontade para a ação a um elemento externo, coloca em si mesma toda a responsabilidade pela manuteção da energia que a impulsiona.