Se você já é meu leitor há algum tempo você deve saber que eu sou um grande fã da Fran Christy e acompanho o desenvolvimento do trabalho dela há mais de 10 anos. Gosto muito do trabalho dela porque ela parece sempre estar evoluindo, refinando seus conceitos e chegando cada vez mais perto dos segredos que todos nós queremos saber. Não sei se você percebe isso, mas a maioria dos autores que falam sobre sucesso e desenvolvimento pessoal em geral criam uma teoria e sentam em cima dela até o final de suas carreiras. Eles nunca crescem, nunca evoluem, nunca mudam suas perspectivas. Eles partem do pressuposto de que o que eles sabem é a pura verdade absoluta, por isso não precisa mudar, já que supostamente se todo mundo fizer o que eles dizem, seremos todos super humanos, felizes, ricos e bem sucedidos.
A Fran Christy não é assim. Seguindo o trabalho dela, dá pra perceber claramente que ela se comporta como um cientista. Ela parte de hipósetes (será que é X que faz as pessoas felizes? Será que é esse Y o segredo do sucesso?). Ela então ensina o que está mais mais ponta, o que é mais avançado no momento e observa os resultados dessas hipóteses, exatamente como se faz no meio científico. Quando ela nota que a hipótese atual não tem os efeitos esperados, ela faz um "upgrade" nessa hipótese ou a muda completamente, começando o processo tudo de novo.
A mais nova hipótese que ela criou é que a excelência pessoal, acima de tudo o mais, é o verdadeiro segredo do sucesso. Se você vasculhar a área de auto-ajuda você verá autores clamando cada um que uma coisa diferente é o segredo do sucesso. Uns dizem que é metas e planejamento, outros dizem que a determinação, outros dizem que é o esforço, etc. Mas Fran Christy foi mais esperta! Ela sacou que pessoas que tem uma postura íntima de excelência têm já tudo isso embutido em suas personalidades. Pessoas que prezam a excelência pessoal já são determinadas por natureza, já são inclinadas a se motivarem com metas e se auto-motivarem sozinhas, já se esforçam bastante sem precisasem ser empurradas ou "mandadas" por outros, já são assertivas, já são proativas e assim por diante. Se pensarmos em pessoas verdadeiramente excelentes em suas respectivas áreas como Thomas Edison, Tiger Woods, Steve Jobs (Apple) ou Robert DeNiro, nós conseguimos identificar todo o conjunto de "super" características juntas. Não é só a determinação, ou só o esforço concentrado, ou só a proatividade, ou só uma coisa qualquer isolada. Não, é o conjunto! E o nome desse conjunto é excelência pessoal. Essas pessoas prezam a excelência, a priorizam, fazem dela uma honra. Essas pessoas não são acomodadas, folgadas, desmotivadas, deprimidas, perdidas na vida. Tudo isso é contrário à postura de excelência pessoal.
Fran Christy escreveu um documento virtual (PDF) na qual todo mundo pode fazer download gratuitamente em que ela explica esse raciocínio com profundidade. Vale a pena ler! Para fazer o download você deve se inecrever (colocar seu nome e e-mail no cabeçalho do site) no endereço http://www.excellencestudio.com.br Coloque seu email verdadeiro, pois o link para download só é enviado para o email informado!
Filosofando sobre o dilema entre viver a vida como se não houvesse amanhã e construir um futuro...
quinta-feira, 24 de março de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Você sabe administrar as finanças pessoais?
Mais uma indicação de um site novo que pode te ajudar bastante a aprender a administrar suas finanças pessoais. O site Economia Pessoal traz artigos de experts em finanças para ajudá-lo a gerir melhor sua vida financeira. Vale a pena dar uma conferida e se você tiver interesse em receber artigos por email, se inscreva no site: http://www.economiapessoal.com.br
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Ansiedade tem cura?
Eu tenho uma opinião um pouco polêmica sobre problemas emocionais (não causados por distúrbios biológicos, diga-se de passagem!) como ansiedade, depressão e até mesmo bipolar (quando é diagnosticado erroneamente por maus profissionais).
Fiquei surpreso de saber que a opinião dos especialistas que escrevem para o site Ansiedade Tem Cura muito se assemelha a minha.
Nós vivemos em uma sociedade em que as pessoas acham que tudo o que acontece com elas é "acidental", como pegar uma gripe, bater o carro, tropeçar na escada. Quando a causa e efeito é óbvia (atravessamos o sinal vermelho e batemos o carro), nós nos enchemos de culpa e com cara de cachorrinho envergonhado nos martirizamos pedindo desculpas para Deus e o mundo. Quando a relação de causa e efeito não é óbvia, entretanto, aí sai de baixo. A culpa é não minha e ponto final! Quando não conseguimos identificar diretamente o que foi que fizemos para causar o problema, tendemos a acreditar que a causa é acidental, que a culpa não é nossa.
A raiz dessa mentalidade pode ser atribuída a uma série de "formas de pensar" em nossa sociedade, a começar pela dramatização da culpa. O culpado é "mau", o culpado não deveria ter feito o que fez, o culpado é mau intencionado e por aí vai. As pessoas então, naturalmente tentam se esquivar da culpa, pois elas não se vêem como mau intencionadas. Outra forma de pensar que nos afeta demais é o paradigma médico/científico que vê tudo como algo de fora "de repente" nos atingiu, aí precisamos de um remedinho, um tratamento, uma cirurgia, uma solucão que também venha de fora para resolver o problema.
O maior problema com a forma como as pessoas vêem dificuldades emocionais é que elas tratam essas coisas como doenças físicas. As pessoas buscam soluções para depressão e ansiedade da mesma forma como buscam soluções para uma gripe ou uma constipação! Ou seja, elas acham que a ansiedade e a depressão são coisas que aconteram para elas da mesma forma como uma gripe, de repente, vem e nos atinge. Puxa, entrei num elevador cheio e acabei pegando depressão! Brincadeiras à parte, é mais ou menos isso que as pessoas fazem quando procuram remédios e soluções "fora delas" para tratar problemas que foram na verdade criados por elas mesmas.
Emoções são coisas que a gente escolhe sentir, não dá pra fugir disso. Ficar triste, sentir-se frustrado, ficar bravo, se sentir ansioso, achar que a vida não vale a pena, ficar deprimido, isso tudo são escolhas pessoais. Não tem argumento contra isso! Nós é que escolhemos a forma como respondemos ao que nos acontece. Se alguém me fecha no trânsito, a escolha de ignorar a barberagem, ficar bravo, abrir a janela e chingar ou mesmo seguir o fulano até a casa dele e riscar todo o carro dele, isso tudo depende da minha própria escolha de como lidar com a situação, não?!
Mas sabe o que eu percebo? Que pessoas pouco proativas tem dificuldade de entender que as respostas que damos ao que nos acontece não é uma coisa obrigatória, nem automática. Pessoas que ficam bravas e têm comportamentos agressivos geralmente argumentam que elas "têm que" que reagir daquela forma, como se fosse uma obrigação revidar, dizendo "mas você não vê o que o fulano me fez?", "mas é claro que eu tenho que bater nele". A pessoa acha que certos estímulos devem obrigatoriamente ser respondidos com atitudes pré-determinadas. Se alguém me insultar, eu "TENHO QUE" bater na pessoa.
Pessoas que se sentem deprimidas, tristes e frustradas fazem a mesma coisa. Elas argumentam "mas aconteceu isso e aquilo na minha vida" é como se estivessem dizendo "eu sou obrigado a ficar triste, não tenho escolha, é assim que as pessoas devem se sentir quando acontece isso ou aquilo". Humm, será que essas pessoas já ouviram falar em coisas como "dar a volta por cima" ou "ser forte" e "se recuperar"?
E deprimidos de plantão: não me venham dizer que seus problemas são piores e que eu é que nunca passei por nada na vida, pois se tivesse passado eu também me sentiria deprimido. Eu já passei por poucas e boas na vida! Perdi meus pais em um acidente de carro e perdi meu irmão gêmeo para a leucemia quando tínhamos 15 anos. Superei, não fiquei deprimido e não sofro quaisquer consequências hoje em dia, emocionalmente falando, por ter passado pela dor da perda. Quem faz nosso inferno pessoal somos nós mesmos, tudo o que sentimos é uma questão de opinião pessoal e não tem remédio que mude a opinião que temos sobre as coisas, não é mesmo?!
Acho que se a pessoa é fraca demais para dar a volta por cima sozinha, então tome remédios para se estabilizar, mas corra contra o tempo, pois remédios não curam nada, nem depressão, nem ansiedade, nem nada e eles deixam de fazer efeito depois de um tempo. Eu vejo a questão da medicação da seguinte forma: se você está bagunçado demais, tome remédios para dar uma acalmada e enquanto o remédio está fazendo efeito, trabalhe na causa do problema e resolva a questão. Se você não fizer esse processo dessa forma, mais dia, menos dia o remédio deixará de fazer efeito e aí o que é que você vai fazer?
De qualquer forma, veja o site original e deixe sua opinião por lá nas diversas discussões que já se iniciaram: http://www.ansiedadetemcura.com.br
Fiquei surpreso de saber que a opinião dos especialistas que escrevem para o site Ansiedade Tem Cura muito se assemelha a minha.
Nós vivemos em uma sociedade em que as pessoas acham que tudo o que acontece com elas é "acidental", como pegar uma gripe, bater o carro, tropeçar na escada. Quando a causa e efeito é óbvia (atravessamos o sinal vermelho e batemos o carro), nós nos enchemos de culpa e com cara de cachorrinho envergonhado nos martirizamos pedindo desculpas para Deus e o mundo. Quando a relação de causa e efeito não é óbvia, entretanto, aí sai de baixo. A culpa é não minha e ponto final! Quando não conseguimos identificar diretamente o que foi que fizemos para causar o problema, tendemos a acreditar que a causa é acidental, que a culpa não é nossa.
A raiz dessa mentalidade pode ser atribuída a uma série de "formas de pensar" em nossa sociedade, a começar pela dramatização da culpa. O culpado é "mau", o culpado não deveria ter feito o que fez, o culpado é mau intencionado e por aí vai. As pessoas então, naturalmente tentam se esquivar da culpa, pois elas não se vêem como mau intencionadas. Outra forma de pensar que nos afeta demais é o paradigma médico/científico que vê tudo como algo de fora "de repente" nos atingiu, aí precisamos de um remedinho, um tratamento, uma cirurgia, uma solucão que também venha de fora para resolver o problema.
O maior problema com a forma como as pessoas vêem dificuldades emocionais é que elas tratam essas coisas como doenças físicas. As pessoas buscam soluções para depressão e ansiedade da mesma forma como buscam soluções para uma gripe ou uma constipação! Ou seja, elas acham que a ansiedade e a depressão são coisas que aconteram para elas da mesma forma como uma gripe, de repente, vem e nos atinge. Puxa, entrei num elevador cheio e acabei pegando depressão! Brincadeiras à parte, é mais ou menos isso que as pessoas fazem quando procuram remédios e soluções "fora delas" para tratar problemas que foram na verdade criados por elas mesmas.
Emoções são coisas que a gente escolhe sentir, não dá pra fugir disso. Ficar triste, sentir-se frustrado, ficar bravo, se sentir ansioso, achar que a vida não vale a pena, ficar deprimido, isso tudo são escolhas pessoais. Não tem argumento contra isso! Nós é que escolhemos a forma como respondemos ao que nos acontece. Se alguém me fecha no trânsito, a escolha de ignorar a barberagem, ficar bravo, abrir a janela e chingar ou mesmo seguir o fulano até a casa dele e riscar todo o carro dele, isso tudo depende da minha própria escolha de como lidar com a situação, não?!
Mas sabe o que eu percebo? Que pessoas pouco proativas tem dificuldade de entender que as respostas que damos ao que nos acontece não é uma coisa obrigatória, nem automática. Pessoas que ficam bravas e têm comportamentos agressivos geralmente argumentam que elas "têm que" que reagir daquela forma, como se fosse uma obrigação revidar, dizendo "mas você não vê o que o fulano me fez?", "mas é claro que eu tenho que bater nele". A pessoa acha que certos estímulos devem obrigatoriamente ser respondidos com atitudes pré-determinadas. Se alguém me insultar, eu "TENHO QUE" bater na pessoa.
Pessoas que se sentem deprimidas, tristes e frustradas fazem a mesma coisa. Elas argumentam "mas aconteceu isso e aquilo na minha vida" é como se estivessem dizendo "eu sou obrigado a ficar triste, não tenho escolha, é assim que as pessoas devem se sentir quando acontece isso ou aquilo". Humm, será que essas pessoas já ouviram falar em coisas como "dar a volta por cima" ou "ser forte" e "se recuperar"?
E deprimidos de plantão: não me venham dizer que seus problemas são piores e que eu é que nunca passei por nada na vida, pois se tivesse passado eu também me sentiria deprimido. Eu já passei por poucas e boas na vida! Perdi meus pais em um acidente de carro e perdi meu irmão gêmeo para a leucemia quando tínhamos 15 anos. Superei, não fiquei deprimido e não sofro quaisquer consequências hoje em dia, emocionalmente falando, por ter passado pela dor da perda. Quem faz nosso inferno pessoal somos nós mesmos, tudo o que sentimos é uma questão de opinião pessoal e não tem remédio que mude a opinião que temos sobre as coisas, não é mesmo?!
Acho que se a pessoa é fraca demais para dar a volta por cima sozinha, então tome remédios para se estabilizar, mas corra contra o tempo, pois remédios não curam nada, nem depressão, nem ansiedade, nem nada e eles deixam de fazer efeito depois de um tempo. Eu vejo a questão da medicação da seguinte forma: se você está bagunçado demais, tome remédios para dar uma acalmada e enquanto o remédio está fazendo efeito, trabalhe na causa do problema e resolva a questão. Se você não fizer esse processo dessa forma, mais dia, menos dia o remédio deixará de fazer efeito e aí o que é que você vai fazer?
De qualquer forma, veja o site original e deixe sua opinião por lá nas diversas discussões que já se iniciaram: http://www.ansiedadetemcura.com.br
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