Este artigo tem tudo a ver com meu último post. Ele é de autoria de John Mackenzie da Sonhos Estratégicos.
A resposta, por incrível que pareça, é simples! Porque você está procurando a motivação nos lugares errados! Porque você fica esperando que algo externo lhe dê a energia de que precisa para tocar sua vida.
Como falo no artigo 'Auto-motivação', a motivação que vêm de fora é artificial, efêmera e condicional. Ela não é uma motivação real, é simplesmente um estímulo (artificial), ela acabará no momento em que o estímulo for retirado ou quando você perder o interesse nele (efêmera) e ela está totalmente condicionada ao benefício esperado (condicional).
Motivação externa é a mesma coisa que faz com que um cachorro faça o que você quer - ele espera uma recompensa, mas ele não quer realmente fazer aquilo. Ele não está de fato motivado. Bom, eu não entendo muito de motivação canina, mas o que eu sei é que a grande maioria das pessoas se comporta como um! Elas buscam constantemente recompensas para serem buscadas, pois esta é a forma como elas conhecem de se tornarem temporariamente motivadas.
Você não consegue sentir-se motivado no dia-a-dia porque:
1. Qualquer pequeno obstáculo é capaz de acabar com a motivação artificial proporcionada pela busca de uma recompensa externa qualquer;
2. Como essa motivação não vem de dentro, chega o momento em que sua verdadeira vontade (aquilo que você quer de fato fazer) entra em conflito com as vontades artificiais (fontes dessa motivação externa);
3. Uma motivação externa é fraca, ela não possui o poder e a energia para sustentá-lo em uma só direção. Você então desgasta-se ao perder tempo com atividades irrelevates, urgências, rotina e tudo o mais que consome o seu dia-a-dia.
A motivação que vem de dentro é a motivação resultado da vontade em atingir seus objetivos - o MOTIVO que leva a AÇÃO. O grande problema para a maioria das pessoas não é exatamente saber disso, mas sim, saber quais são estes objetivos. Estas pessoas vivem sem objetivos pessoais, elas simplesmente vivem por viver, e é por isso que não conseguem encontrar a motivação em lugar algum! Se a motivação é o combustível que nos move, os objetivos são a matéria prima para produção desse combustível.
John Mackenzie - Maiores informações sobre o autor podem ser encontradas no site Segredos da Motivação
Filosofando sobre o dilema entre viver a vida como se não houvesse amanhã e construir um futuro...
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Motivação - Eis a questão!
Acredito que grande parte da humanidade não viva "carpe diem", não aproveite a vida em seu amplo sentido porque carecem do combustível básico que nos impele para frente: MOTIVAÇÃO!
Vejo que as pessoas reclamam que não fazem isso ou aquilo na vida porque sentem-se desmotivadas. Elas ficam paradas esperado que a vida dê um jeito e as levem para algum lugar "bom"... (que na verdade elas não têm nem idéia de onde é!) Pois é, você conhece o ditado: "Quem não sabe onde quer chegar, não chega a lugar algum."
Tenho estudado muito esta questão da motivação e vejo que saber onde se quer chegar é a premissa básica para que se encontre a dita motivação. Motivação vem de motivo, certo? Se não há nenhum motivo para a ação, onde está a motiv-ação? É incrível como as pessoas buscam a motivação nos lugares errados! Elas acham que encontrarão a motivação num livro com mensagens bonitinhas, numa palestra empolada, num final de semana de folga na praia... Elas se sentem melhores ao passarem por essas experiências e acham que "isso" é motivação. Não me espanto de ver que essa energia logo se esgota quando a pessoa se depara novamente com as dificuldades do dia-a-dia. É o que eu chamo de motivação vazia. É uma energia sem direcionamento, motivação sem motivo.
Eu vou estar escrevendo mais sobre este tema nos próximos posts. Por hoje posso indicar o excelente e-book de autoria de Fran Christy, autora que já citei várias vezes nos posts anteriores. Este e-book, de título Os Segredos da Motivação é gratuito, clique no título para ir ao website e fazer o seu download.
Vejo que as pessoas reclamam que não fazem isso ou aquilo na vida porque sentem-se desmotivadas. Elas ficam paradas esperado que a vida dê um jeito e as levem para algum lugar "bom"... (que na verdade elas não têm nem idéia de onde é!) Pois é, você conhece o ditado: "Quem não sabe onde quer chegar, não chega a lugar algum."
Tenho estudado muito esta questão da motivação e vejo que saber onde se quer chegar é a premissa básica para que se encontre a dita motivação. Motivação vem de motivo, certo? Se não há nenhum motivo para a ação, onde está a motiv-ação? É incrível como as pessoas buscam a motivação nos lugares errados! Elas acham que encontrarão a motivação num livro com mensagens bonitinhas, numa palestra empolada, num final de semana de folga na praia... Elas se sentem melhores ao passarem por essas experiências e acham que "isso" é motivação. Não me espanto de ver que essa energia logo se esgota quando a pessoa se depara novamente com as dificuldades do dia-a-dia. É o que eu chamo de motivação vazia. É uma energia sem direcionamento, motivação sem motivo.
Eu vou estar escrevendo mais sobre este tema nos próximos posts. Por hoje posso indicar o excelente e-book de autoria de Fran Christy, autora que já citei várias vezes nos posts anteriores. Este e-book, de título Os Segredos da Motivação é gratuito, clique no título para ir ao website e fazer o seu download.
domingo, 12 de novembro de 2006
Carpe Diem: Aproveitar a vida
Bom, estávamos falando no post anterior sobre a distorção no conceito de aproveitar a vida, embutido na filosofia carpe diem. Se você pensar no contexto da vida como um todo, na idéia de tempo e no fato de que só temos 1 chance para fazer algo dentro do tempo limitado que temos em cada unidade de tempo em nossa vida. O que eu quero dizer é que as 24 horas do dia de hoje são as 24 horas do dia de hoje e você jamais poderá novamente fazer o que poderia ter feito nessa "unidade" de tempo. Ou seja, você pode fazer amanhã o que não fez hoje, mas o "custo" de sua decisão será não fazer amanhã o que você poderia fazer amanhã porque você terá que fazer o que não fez hoje! Confuso?! É, eu também! Tá difícil de conseguir me explicar!
As oportunidades na vida estão relacionadas ao tempo, elas "passam", "acabam", você deixa o bonde passar se não aproveitá-las e mesmo que elas voltem a aparecer um tempo depois, a chance de tê-las aproveitado antes era única e essa não voltará mais pelo simples fato de que não podemos voltar no tempo. Quantas unidades de 24 horas você tem em 1 vida? Muitas certamente, mas também finitas. Uma das mais importantes lições sobre a filosofia carpe diem que aprendi com Fran Christy é que aproveitar a vida significa fazer valer a pena. O que você fizer na vida que não valer a pena será esquecido, enterrado na área da sua memória que guarda as coisas sem importância ou talvez eliminado completamente do seu espaço mental. Se não vale a pena nem como memória nem como "tijolo" na construção do nosso futuro, de que vale então?
Eu cursei administração de empresas. Estudei muito os grandes sucessos, pessoas que construíram grandes impérios, se tornaram pessoas de destaque ou realizaram grandes feitos. Uma característica que salta aos olhos ao estudar estas vidas é que estas pessoas não costumavam perder tempo com bobagem, elas íam direto ao assunto, elas aplicavam seu tempo de forma sábia e eficaz. Elas faziam com que suas ações valessem a pena no dia-a-dia ao invés de ficarem esperando de braços cruzados até que elas tivessem a oportunidade de fazer algo na vida que valesse à pena. Você entende a diferença? Os perdedores na vida não agem, não fazem nada que valha à pena, suas vidas são um amontado de ações necessárias para garantir a sobrevivência de um lado e do outro atividades "de lazer" como válvula de escape para relaxar do estresse provocado pelas ações anteriores. Eles ficam esperando que uma oportunidade aparecça para que eles "comecem" a fazer coisas que façam com que suas vidas valham à pena.
Bom, olhando os vencedores, nós podemos aprender que tais oportunidades não "aparecem", talvez elas nem "existam" na realidade da forma como os perdedores as vêem, como um fato isolado que irá permitir que eles tenham condições de fazer algo significativo por suas vidas. Estude as vidas dos vencedores e você verá que eles mesmo criaram as próprias oportunidades, ou eles a atraíram de alguma forma, pois eles faziam coisas significativas constantemente.
Perdedores esperam, vencedores fazem. Viver carpe diem exige uma postura de vencedor. Fazer a vida valer a pena exige ação, exige esforço diário, exige comprometimento com o próprio resultado almejado.
As oportunidades na vida estão relacionadas ao tempo, elas "passam", "acabam", você deixa o bonde passar se não aproveitá-las e mesmo que elas voltem a aparecer um tempo depois, a chance de tê-las aproveitado antes era única e essa não voltará mais pelo simples fato de que não podemos voltar no tempo. Quantas unidades de 24 horas você tem em 1 vida? Muitas certamente, mas também finitas. Uma das mais importantes lições sobre a filosofia carpe diem que aprendi com Fran Christy é que aproveitar a vida significa fazer valer a pena. O que você fizer na vida que não valer a pena será esquecido, enterrado na área da sua memória que guarda as coisas sem importância ou talvez eliminado completamente do seu espaço mental. Se não vale a pena nem como memória nem como "tijolo" na construção do nosso futuro, de que vale então?
Eu cursei administração de empresas. Estudei muito os grandes sucessos, pessoas que construíram grandes impérios, se tornaram pessoas de destaque ou realizaram grandes feitos. Uma característica que salta aos olhos ao estudar estas vidas é que estas pessoas não costumavam perder tempo com bobagem, elas íam direto ao assunto, elas aplicavam seu tempo de forma sábia e eficaz. Elas faziam com que suas ações valessem a pena no dia-a-dia ao invés de ficarem esperando de braços cruzados até que elas tivessem a oportunidade de fazer algo na vida que valesse à pena. Você entende a diferença? Os perdedores na vida não agem, não fazem nada que valha à pena, suas vidas são um amontado de ações necessárias para garantir a sobrevivência de um lado e do outro atividades "de lazer" como válvula de escape para relaxar do estresse provocado pelas ações anteriores. Eles ficam esperando que uma oportunidade aparecça para que eles "comecem" a fazer coisas que façam com que suas vidas valham à pena.
Bom, olhando os vencedores, nós podemos aprender que tais oportunidades não "aparecem", talvez elas nem "existam" na realidade da forma como os perdedores as vêem, como um fato isolado que irá permitir que eles tenham condições de fazer algo significativo por suas vidas. Estude as vidas dos vencedores e você verá que eles mesmo criaram as próprias oportunidades, ou eles a atraíram de alguma forma, pois eles faziam coisas significativas constantemente.
Perdedores esperam, vencedores fazem. Viver carpe diem exige uma postura de vencedor. Fazer a vida valer a pena exige ação, exige esforço diário, exige comprometimento com o próprio resultado almejado.
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Viver a vida X construir um futuro
Quando discuto este assunto com amigos e colegas a questão que mais vem à tona é que ao "viver a vida adoidado" o indivíduo não constrói nada, vive irresponsavelmente como um adolescente que só pensa em curtir a vida...
Quando eu próprio era adolescente, a idéia era essa, carpe diem pra mim era curtir a vida como se não houvesse amanhã. O interesse pelo tema e as responsabilidades da vida me fizeram com o tempo entender que a filosofia carpe diem não está relacionada ao conceito de viver a vida irresponsavelmente como se não houvesse amanhã, esta é uma distorção comum do entendimento do tema feita por pessoas que não conhecem a filosofia.
Se você assistir filmes como Feitiço do Tempo (Groundhog Day) ou Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society) você entenderá melhor o que quero dizer. Aproveitar o momento não signifca esquecer que existe um futuro e que temos a responsabilidade de construí-lo.
Aproveitar o momento significa viver com os 5 sentidos, aproveitar as oportunidades que a vida oferece, não desperdiçar suas preciosas 24 horas do dia com atividades banais que não fazem diferença nem agora no presente nem no futuro, como assistir um programa de TV banal que amanhã já o teremos esquecido, ficar horas no telefone batendo papo furado (só para depois ficar reclamando que não teve tempo de fazer o que tinha planejado fazer naquele dia!), dormir além da conta por pura preguiça. Enfim, nestes momentos você não está nem "vivendo" no sentido "carpe diem" da palavra nem construindo seu futuro, você só está desperdiçando vida.
O conceito de "aproveitar a vida" ao meu ver é na verdade um pouco distorcido, além de ter uma conotação diferente para cada pessoa. Aproveitar a vida para o meu irmão de 17 anos é sair na balada, beber todas e pegar a mulherada. Para o meu vizinho que adora praticar esportes "outdoors" como escalar pedras, fazer trilha, etc, aproveitar a vida é estar em contato com a natureza num dia ensolarado fazendo alguma atividade esportiva com amigos. Para o meu pai, aproveitar a vida é pescar e... assistir Faustão no domingo à tarde. Eu não vou dizer que um está errado e outro está certo, pois cada um tem o direito de fazer o que quiser, não é bem esse o ponto. A questão é que aproveitar a vida dentro da filosofia carpe diem pouco tem a ver com atividades de lazer. Nos próximos posts eu vou estar refletindo sobre esta questão.
Quando eu próprio era adolescente, a idéia era essa, carpe diem pra mim era curtir a vida como se não houvesse amanhã. O interesse pelo tema e as responsabilidades da vida me fizeram com o tempo entender que a filosofia carpe diem não está relacionada ao conceito de viver a vida irresponsavelmente como se não houvesse amanhã, esta é uma distorção comum do entendimento do tema feita por pessoas que não conhecem a filosofia.
Se você assistir filmes como Feitiço do Tempo (Groundhog Day) ou Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society) você entenderá melhor o que quero dizer. Aproveitar o momento não signifca esquecer que existe um futuro e que temos a responsabilidade de construí-lo.
Aproveitar o momento significa viver com os 5 sentidos, aproveitar as oportunidades que a vida oferece, não desperdiçar suas preciosas 24 horas do dia com atividades banais que não fazem diferença nem agora no presente nem no futuro, como assistir um programa de TV banal que amanhã já o teremos esquecido, ficar horas no telefone batendo papo furado (só para depois ficar reclamando que não teve tempo de fazer o que tinha planejado fazer naquele dia!), dormir além da conta por pura preguiça. Enfim, nestes momentos você não está nem "vivendo" no sentido "carpe diem" da palavra nem construindo seu futuro, você só está desperdiçando vida.
O conceito de "aproveitar a vida" ao meu ver é na verdade um pouco distorcido, além de ter uma conotação diferente para cada pessoa. Aproveitar a vida para o meu irmão de 17 anos é sair na balada, beber todas e pegar a mulherada. Para o meu vizinho que adora praticar esportes "outdoors" como escalar pedras, fazer trilha, etc, aproveitar a vida é estar em contato com a natureza num dia ensolarado fazendo alguma atividade esportiva com amigos. Para o meu pai, aproveitar a vida é pescar e... assistir Faustão no domingo à tarde. Eu não vou dizer que um está errado e outro está certo, pois cada um tem o direito de fazer o que quiser, não é bem esse o ponto. A questão é que aproveitar a vida dentro da filosofia carpe diem pouco tem a ver com atividades de lazer. Nos próximos posts eu vou estar refletindo sobre esta questão.
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
Carpe Diem: Qual o Verdadeiro Sentido de Aproveitar o Dia?
Este é um artigo de Fran Christy, uma das únicas autoras no mundo que fala da filosofia carpe diem:
Tinha cerca de 7 anos quando descobri o significado da palavra carpe diem. Fiquei encantada com a filosofia que cercava o termo aproveitar o dia. Desde então, a preocupação de estar fazendo algo significativo, de estar aproveitando o meu dia sempre me acompanha. Ao começar a escrever e falar sobre temas relacionados ao planejamento pessoal e administração do
tempo, muitas pessoas apontavam como incompatíveis estas idéias com a filosofia carpe diem.
Comecei a perceber então, que o significado de aproveitar varia significativamente de pessoa para pessoa. Muitos que entendiam como incompatível o planejamento com a filosofia, ligavam o aproveitamento do dia com o lazer, festas e momentos de descontração.
À princípio encarei como normal esta diferença de pontos de vista. No entanto, com o passar do tempo, trabalhando com a reprogramação de vida e planejamento de meus clientes, pude observar que aqueles que tinham os olhos voltados somente para o presente, que priorizavam apenas o momento e super valorizavam o lazer eram aqueles que não conseguiam cumprir metas, sentiam-se perdidos na vida e viviam sem perspectiva de um futuro promissor. Essa
condição gerava ansiedade, insegurança e afetava consideravelmente a auto-estima e a autoconfiança. Em outros casos, a valorização não era do lazer, mas da produtividade. Aproveitar o dia significava fazer o máximo de coisas possíveis. Estes indivíduos também não conseguiam ter uma vida equilibrada.
Para compreender o que quero dizer com aproveitar o dia, veja a sua vida de uma perspectiva de longo prazo, olhando tanto para o futuro, quando para o passado. Há muitas coisas em nossas vidas que poderiam estar melhores no presente se tivessemos feito algo a mais no passado, muitas vezes, não em quantidade, mas em qualidade. O comportamento imediatista, no entanto, nos rouba do presente a oportunidade de criar um futuro melhor para nós mesmos. Ficar na cama mais do que o necessário por preguiça quando você sabe que tem coisas a fazer, comer por gula e depois reclamar que está gordo(a), ficar na frente da TV por horas pela simples inércia (falta de disposição ou idéia para fazer algo diferente), fazer o estritamente necessário no trabalho (porque você recebe muito pouco para fazer mais), empurrar a vida com a barriga, dia após dia, fazendo sempre as mesmas coisas e reclamando que nada diferente acontece com você.
Esta infelizmente, é a condição de boa parte da humanidade. Vive-se por viver, como se fosse uma pesada obrigação estar por aqui. Em contrapartida, para quem vive assim, aproveitar significa sair da rotina, fugir da própria realidade e viver por alguns momentos uma ilusão qualquer. Olhando do ponto de vista do longo prazo, estes momentos acabam não fazendo muita diferença na balança da vida. Quando você for pesar o que valeu e o que não valeu a pena, o que fará diferença é o que você fez que teve uma repercussão positiva no futuro. É claro que mantemos boas lembranças de momentos também, mas são momentos significativos, situações onde celebramos vitórias, fortalecemos relacionamentos ou tivemos grandes alegrias, não lembramos das vezes em que cedemos à preguiça, à gula ou ficamos perdendo tempo fazendo
algo que não trouxe nem uma boa lembrança, nem um resultado qualquer.
A melhor forma de expressar o significado do aproveitamento do dia, é através do velho ditado: você colhe o que você planta. Aproveitar então, seria plantar o melhor futuro possível e cuidar desta plantação. Quem escolhe viver uma vida inercial e aproveitar somente através do lazer, não está plantando nada para o próprio futuro. E você, o que você está plantando?
Fran Christy - Consultora em desenvolvimento humano. Maiores informações sobre seus artigos e livros, visite o site Sonhos Estratégicos.
Tinha cerca de 7 anos quando descobri o significado da palavra carpe diem. Fiquei encantada com a filosofia que cercava o termo aproveitar o dia. Desde então, a preocupação de estar fazendo algo significativo, de estar aproveitando o meu dia sempre me acompanha. Ao começar a escrever e falar sobre temas relacionados ao planejamento pessoal e administração do
tempo, muitas pessoas apontavam como incompatíveis estas idéias com a filosofia carpe diem.
Comecei a perceber então, que o significado de aproveitar varia significativamente de pessoa para pessoa. Muitos que entendiam como incompatível o planejamento com a filosofia, ligavam o aproveitamento do dia com o lazer, festas e momentos de descontração.
À princípio encarei como normal esta diferença de pontos de vista. No entanto, com o passar do tempo, trabalhando com a reprogramação de vida e planejamento de meus clientes, pude observar que aqueles que tinham os olhos voltados somente para o presente, que priorizavam apenas o momento e super valorizavam o lazer eram aqueles que não conseguiam cumprir metas, sentiam-se perdidos na vida e viviam sem perspectiva de um futuro promissor. Essa
condição gerava ansiedade, insegurança e afetava consideravelmente a auto-estima e a autoconfiança. Em outros casos, a valorização não era do lazer, mas da produtividade. Aproveitar o dia significava fazer o máximo de coisas possíveis. Estes indivíduos também não conseguiam ter uma vida equilibrada.
Para compreender o que quero dizer com aproveitar o dia, veja a sua vida de uma perspectiva de longo prazo, olhando tanto para o futuro, quando para o passado. Há muitas coisas em nossas vidas que poderiam estar melhores no presente se tivessemos feito algo a mais no passado, muitas vezes, não em quantidade, mas em qualidade. O comportamento imediatista, no entanto, nos rouba do presente a oportunidade de criar um futuro melhor para nós mesmos. Ficar na cama mais do que o necessário por preguiça quando você sabe que tem coisas a fazer, comer por gula e depois reclamar que está gordo(a), ficar na frente da TV por horas pela simples inércia (falta de disposição ou idéia para fazer algo diferente), fazer o estritamente necessário no trabalho (porque você recebe muito pouco para fazer mais), empurrar a vida com a barriga, dia após dia, fazendo sempre as mesmas coisas e reclamando que nada diferente acontece com você.
Esta infelizmente, é a condição de boa parte da humanidade. Vive-se por viver, como se fosse uma pesada obrigação estar por aqui. Em contrapartida, para quem vive assim, aproveitar significa sair da rotina, fugir da própria realidade e viver por alguns momentos uma ilusão qualquer. Olhando do ponto de vista do longo prazo, estes momentos acabam não fazendo muita diferença na balança da vida. Quando você for pesar o que valeu e o que não valeu a pena, o que fará diferença é o que você fez que teve uma repercussão positiva no futuro. É claro que mantemos boas lembranças de momentos também, mas são momentos significativos, situações onde celebramos vitórias, fortalecemos relacionamentos ou tivemos grandes alegrias, não lembramos das vezes em que cedemos à preguiça, à gula ou ficamos perdendo tempo fazendo
algo que não trouxe nem uma boa lembrança, nem um resultado qualquer.
A melhor forma de expressar o significado do aproveitamento do dia, é através do velho ditado: você colhe o que você planta. Aproveitar então, seria plantar o melhor futuro possível e cuidar desta plantação. Quem escolhe viver uma vida inercial e aproveitar somente através do lazer, não está plantando nada para o próprio futuro. E você, o que você está plantando?
Fran Christy - Consultora em desenvolvimento humano. Maiores informações sobre seus artigos e livros, visite o site Sonhos Estratégicos.
Assinar:
Comentários (Atom)