Um novo blog de um dos consultores da equipe Sonhos Estratégicos, o William Johnson, acabou de sair do forno. Na equipe, William é responsável pelas áreas de desenvolvimento pessoal mais profundas como auto-estima, autoconfiança, superação de inseguranças, medo, etc.
O blog dele vai um pouquinho mais à fundo na psicologia do que o Blog Sonhos Estratégicos, acho que foi por isso que foi criado um outro blog só pra ele! De qualquer forma, o blog dele se chama Metamorfose Pessoal. Ainda não tem muitos artigos, mas os poucos que você encontrará por lá são de altíssima qualidade e provocão reflexões profundas!!! Vale à pena dar uma conferida e colocá-lo em sua lista de favoritos.
Filosofando sobre o dilema entre viver a vida como se não houvesse amanhã e construir um futuro...
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
domingo, 17 de junho de 2007
Oportunidade, Sorte... CUIDADO!!!
Na última newsletter Sonhos Estratégicos, a consultora Fran Christy, de quem sou um fã inveterado, escreveu sobre o perigo tanto de esperar por oportunidades quanto por aproveitá-las. Eu nunca tinha pensado nisso, mas o argumento dela faz muito sentido!
Pra começar, quem "espera" por oportunidades nada faz para construir seu próprio futuro. É como se fosse um mito dentro da cabeça da pessoa de que ela não pode partir para uma vida melhor a não ser que uma oportunidade apareça, se não aparecer, azar o dela... Eu vejo muito isso, o povo reclamando que ainda não deu certo na vida "porque a oportunidade ainda não apareceu..." Mas e precisa aparecer? Eu vejo casos de sucesso por aí e percebo que muitas vezes o que a gente de fora percebe como um lance de sorte ou uma oportunidade foi resultado das AÇÕES da pessoa, o sucesso não caiu do céu. Tá certo que as vezes isso acontece, mas convenhamos... eu prefiro cavar meu próprio sucesso do que arriscar dar o azar de nunca ver uma "oportunidade" passar na minha frente.
Do outro lado da moeda está a outra armadilha: E quando a oportunidade aparece? Você deve aproveitá-la sem pensar 2 vezes porque ela pode não aparecer de novo? É, a maioria pensa assim e estão REDONDAMENTE errados! O ideal para atingir um nível de sucesso sólido e seguro na vida é seguir um caminho certeiro. Definir onde se quer chegar, planejar a jornada e partir sem olhar para os lados. Oportunidades no entanto, muitas vezes, o puxam para fora do seu caminho. Eu conheço gente que fica andando em círculos, indo de lá pra cá aproveitando uma oportunidade aqui, outra ali e nunca chegam a lugar nenhum. Se a oportunidade não for pra puxá-lo pra frente no seu próprio caminho ela é uma distração não um lance de sorte como muitos acreditam.
Bom, de qualquer forma, dê uma lida no artigo original, dividido em partes publicado no blog Sonhos Estratégicos e veja o que você mesmo acha. Clique aqui para ler.
Pra começar, quem "espera" por oportunidades nada faz para construir seu próprio futuro. É como se fosse um mito dentro da cabeça da pessoa de que ela não pode partir para uma vida melhor a não ser que uma oportunidade apareça, se não aparecer, azar o dela... Eu vejo muito isso, o povo reclamando que ainda não deu certo na vida "porque a oportunidade ainda não apareceu..." Mas e precisa aparecer? Eu vejo casos de sucesso por aí e percebo que muitas vezes o que a gente de fora percebe como um lance de sorte ou uma oportunidade foi resultado das AÇÕES da pessoa, o sucesso não caiu do céu. Tá certo que as vezes isso acontece, mas convenhamos... eu prefiro cavar meu próprio sucesso do que arriscar dar o azar de nunca ver uma "oportunidade" passar na minha frente.
Do outro lado da moeda está a outra armadilha: E quando a oportunidade aparece? Você deve aproveitá-la sem pensar 2 vezes porque ela pode não aparecer de novo? É, a maioria pensa assim e estão REDONDAMENTE errados! O ideal para atingir um nível de sucesso sólido e seguro na vida é seguir um caminho certeiro. Definir onde se quer chegar, planejar a jornada e partir sem olhar para os lados. Oportunidades no entanto, muitas vezes, o puxam para fora do seu caminho. Eu conheço gente que fica andando em círculos, indo de lá pra cá aproveitando uma oportunidade aqui, outra ali e nunca chegam a lugar nenhum. Se a oportunidade não for pra puxá-lo pra frente no seu próprio caminho ela é uma distração não um lance de sorte como muitos acreditam.
Bom, de qualquer forma, dê uma lida no artigo original, dividido em partes publicado no blog Sonhos Estratégicos e veja o que você mesmo acha. Clique aqui para ler.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
definição de metas + planejamento + administração do tempo = conquista dos seus sonhos!
Esta é uma fórmula simples. É a fórmula da realização. Se você quer alguma coisa, você define o que é, planeja como vai conseguir, ajeita o planejamento dentro da sua rotina diária e PUFF, como num passe de mágica, o seu desejo vira realidade!
Simples não? Então por que você não faz isto?!
Não, eu não estou brincando, nem exagerando! Quando as pessoas definem exatamente o que querem, planejam e arranjam tempo para colocar o planejamento em prática, seus desejos viram realidade. O grande problema é que as pessoas simplesmente não fazem isto! E ainda por cima ficam se perguntando por que é que não conseguem nada na vida! Algumas ainda perguntam, ok, eu entendo "o que" eu tenho que fazer, mas "como" é que eu faço isto? Como é que eu defini, planejo e administro meu tempo? Ok, se este é o seu problema, pare de reclamar e remedie. Meus colegas do Sonhos Estratégicos possuem estas respostas. Vá lá, compre os 3 manuais, um de definição de metas, outro de planejamento pessoal e outro de administração do tempo (eles até oferecem cursos grátis via email só pra você ver se gosta ou não da idéia!).
O negócio é que se você ficar parado, só reclamando que não tem tempo, ou que não sabe planejar, etc, a sua vida vai passar por você e você não vai fazer nada! Você já pensou nisso? Você já pensou que enquanto você está "ocupado" sem tempo para fazer as coisas que são realmente importantes em sua vida, ela está passando por você.
Eu fico angustiado com isso :) De ver gente que tem tudo pra dar certo na vida, perdendo tempo na inércia, trabalhando que nem uns condenados, achando que ainda há tempo suficiente para realizar os próprios sonhos... não, não há tempo suficiente, a vida é muito curta!
Simples não? Então por que você não faz isto?!
Não, eu não estou brincando, nem exagerando! Quando as pessoas definem exatamente o que querem, planejam e arranjam tempo para colocar o planejamento em prática, seus desejos viram realidade. O grande problema é que as pessoas simplesmente não fazem isto! E ainda por cima ficam se perguntando por que é que não conseguem nada na vida! Algumas ainda perguntam, ok, eu entendo "o que" eu tenho que fazer, mas "como" é que eu faço isto? Como é que eu defini, planejo e administro meu tempo? Ok, se este é o seu problema, pare de reclamar e remedie. Meus colegas do Sonhos Estratégicos possuem estas respostas. Vá lá, compre os 3 manuais, um de definição de metas, outro de planejamento pessoal e outro de administração do tempo (eles até oferecem cursos grátis via email só pra você ver se gosta ou não da idéia!).
O negócio é que se você ficar parado, só reclamando que não tem tempo, ou que não sabe planejar, etc, a sua vida vai passar por você e você não vai fazer nada! Você já pensou nisso? Você já pensou que enquanto você está "ocupado" sem tempo para fazer as coisas que são realmente importantes em sua vida, ela está passando por você.
Eu fico angustiado com isso :) De ver gente que tem tudo pra dar certo na vida, perdendo tempo na inércia, trabalhando que nem uns condenados, achando que ainda há tempo suficiente para realizar os próprios sonhos... não, não há tempo suficiente, a vida é muito curta!
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Vencedores e Perdedores: No jogo da vida tudo se resume à atitude
Uma das principais lições que aprendi nos meus estudos sobre desenvolvimento pessoal, principalmente com John Mackenzie e Fran Christy da equipe Sonhos Estratégicos, foi que tudo na vida se resume à atitude. Não existe essa coisa de sorte, sincronicidades acontecem sim, mas o que você vai tirar da oportunidade surgida do acaso também vai depender da sua atitude pessoal.
Algumas pessoas têm atitude de perdedor e não adianta auto-ajuda, aconselhamento, sorte, ou o diabo, elas não saem do lugar, não mudam suas vidas nunca e só o que fazem é reclamar do governo, de Deus, da falta de sorte, da condição do país, dos parentes, etc. Você percebe uma atitude perdedora nas pequenas coisas... Eu trabalhei em time de suporte de uma empresa aqui nos EUA que fazia cursos de auto-ajuda online.
Os participantes estavam tentando aprender como desenvolver a liderança, como ser mais criativo, como ter mais auto-estima, administrar o tempo, etc, eles tinham dezenas de cursos. No suporte eu tinha a oportunidade de ver as mais diversas personalidades em busca de ajuda. Algumas pessoas tinham problemas técnicos e naturalmente contactavam o suporte, o problema era resolvido e pronto, fim de papo.
Outras pessoas no entanto não coseguiam seguir uma diretriz sequer, desde fazer a sua própria inscrição no curso até seguir aula por aula, elas pediam ajuda para tudo, elas eram incapazes de raciocinar e entender como as coisas funcionavam. Ao se depararem com o menor problema elas ficavam frustradas achando que era culpa da empresa em questão que as coisas não estavam funcionando para elas da forma como deveriam e escreviam iradas para o suporte em busca de uma solução imediata para o problema. Frequentemente, o problema estava na parte delas, elas é que tinham feito algo errado ou deixado de completar uma etapa, não era problema do sistema nem da empresa, mas elas não entendiam isso, elas "precisavam" culpar alguém...
Você pode alegar que algumas pessoas têm sérios problemas com tecnologias novas e têm dificuldade em lidar com computador e detalhes da vida online. Eu digo que o buraco é mais embaixo... Pessoas que se negam a raciocinar e descobrir a razão de um problema e solucioná-lo sem ficarem frustradas e agir agressivamente, agem desta forma em todos os aspectos e áreas de sua vida não só na frente do computador. Pessoas com perfil vencedor não se frustram com facilidade, tentam resolver problemas ao invés de tentantem achar um culpado.
Estes vencedores aprendem as lições da vida e as utilizam para galgar etapas na vida e contruir o futuro que desejam, enquanto os perdedores não aprendem nada, somente reclamam e se frustram em cada esquina da vida ao se negarem a interagir de forma proativa com um problema. É simples assim.
Algumas pessoas têm atitude de perdedor e não adianta auto-ajuda, aconselhamento, sorte, ou o diabo, elas não saem do lugar, não mudam suas vidas nunca e só o que fazem é reclamar do governo, de Deus, da falta de sorte, da condição do país, dos parentes, etc. Você percebe uma atitude perdedora nas pequenas coisas... Eu trabalhei em time de suporte de uma empresa aqui nos EUA que fazia cursos de auto-ajuda online.
Os participantes estavam tentando aprender como desenvolver a liderança, como ser mais criativo, como ter mais auto-estima, administrar o tempo, etc, eles tinham dezenas de cursos. No suporte eu tinha a oportunidade de ver as mais diversas personalidades em busca de ajuda. Algumas pessoas tinham problemas técnicos e naturalmente contactavam o suporte, o problema era resolvido e pronto, fim de papo.
Outras pessoas no entanto não coseguiam seguir uma diretriz sequer, desde fazer a sua própria inscrição no curso até seguir aula por aula, elas pediam ajuda para tudo, elas eram incapazes de raciocinar e entender como as coisas funcionavam. Ao se depararem com o menor problema elas ficavam frustradas achando que era culpa da empresa em questão que as coisas não estavam funcionando para elas da forma como deveriam e escreviam iradas para o suporte em busca de uma solução imediata para o problema. Frequentemente, o problema estava na parte delas, elas é que tinham feito algo errado ou deixado de completar uma etapa, não era problema do sistema nem da empresa, mas elas não entendiam isso, elas "precisavam" culpar alguém...
Você pode alegar que algumas pessoas têm sérios problemas com tecnologias novas e têm dificuldade em lidar com computador e detalhes da vida online. Eu digo que o buraco é mais embaixo... Pessoas que se negam a raciocinar e descobrir a razão de um problema e solucioná-lo sem ficarem frustradas e agir agressivamente, agem desta forma em todos os aspectos e áreas de sua vida não só na frente do computador. Pessoas com perfil vencedor não se frustram com facilidade, tentam resolver problemas ao invés de tentantem achar um culpado.
Estes vencedores aprendem as lições da vida e as utilizam para galgar etapas na vida e contruir o futuro que desejam, enquanto os perdedores não aprendem nada, somente reclamam e se frustram em cada esquina da vida ao se negarem a interagir de forma proativa com um problema. É simples assim.
sexta-feira, 30 de março de 2007
Desperdiçar a vida
Eu vi uma frase há um tempo atrás, não me lembro ao certo quem disse. Acho que ouvi de Fran Christy numa palestra... Bom, a frase era mais ou menos assim: "Que insensatez ter o cuidado de não desperdiçar o tempo aos poucos, mas por outro lado não ter a menor preocupação em desperdiçar uma vida inteira."
Vejo pessoas paranóicas com administração do tempo e produtividade. Querem aproveitar cada minuto para produzirem, produzirem, produzirem... tempo é dinheiro, elas não podem parar, elas têm que estar fazendo alguma coisa "util". Um de meus melhores amigos é assim, ele tem sua própria empresa e trabalha que nem um condenado. Ele não assiste TV, regula ao máximo o tempo no telefone, come enquanto trabalha. Eu não estou julgando meu amigo, pois quem sabe da vida dele é ele mesmo. Eu só estou ilustrando como se comporta uma pessoa paranóica com administração do tempo. Acho que em alguns casos, a paranóia é justificável, pelo menos durante uma fase da vida, mas também acho que para chegar nesta conclusão a pessoa deve parar e refletir: será que na ânsia doentia de aproveitar cada momento ela não está desperdiçando uma vida inteira?
Meu amigo tem a empresa dele, ele está paranoicamente criando as bases para um futuro sólido e seguro. Se ele está errado ou se está certo eu realmente não sei, eu não sou nenhum expert! Vejo no entanto pessoas se desgastando, se estressando, jogando fora relacionamentos importantes com família, amigos, parceiros em nome da empresa X ou Y.
Moro a uns 20 minutos da Microsoft. Tenho vários vizinhos e conhecidos que trabalham lá. Eles são todos paranóicos! Eles trabalham 10 - 15 horas por dia, vão dormir pensando em soluções para os problemas do trabalho, quase não têm amigos. São consumidores ávidos de ferramentas de administração do tempo (não é à toa que Stephen Covey vêm à cidade com frequência!). O lema deles é produtividade total, mínimo desperdício possível de tempo. E tudo isso pra deixar mais gorda ainda a conta bancária do Sr. Bill Gates, que por "coincidência" é o homem mais rico do mundo!
Você pode dizer: "ah, mas eles fazem isso por suas contas bancárias também..." não exatamente... Eles ganham bem sim, mas a paranóia é resultado do "estilo Microsoft de ser". Há uma competitividade absurda entre os funcionários, um nível de motivação alto, um clima de liberdade e uma falsa retórica de que "você é o dono da sua carreira por aqui". Eu fico com a triste impressão que estas pessoas vão chegar em um ponto da vida, olhar pra traz e ver que deixaram todos os seus sonhos de lado em nome da produtividade e tudo o que fizeram foi colocar mais dinheiro no bolso do tio Bill. Mas chega de falar mal da Microsoft, nem era essa a minha intenção quando eu comecei a escrever esse post.
Assim como ocorre na Microsoft, ocorre também em muitas outras empresas ao redor do mundo, pessoas desperdiçam suas vidas para garantir que um indivíduo (o dono da empresa) conquiste seus objetivos. Elas ficam tão preocupadas em aproveitar o tempo, não desperdiçar um só minuto e não percebem que estão deixando a vida inteira escorrer pelo ralo. Elas acham que estão dando conta da própria vida muito bem sendo organizadas, administrando bem o tempo, mas ao meu ver o que elas acabam sendo é uns perfeitos robozinhos, seguidores de ordens, ajudando outras pessoas a atingirem seus objetivos às custas da realização dos seus próprios.
Mas não pense que isso só ocorre com workaholics, ou viciados em trabalho... Minha mãe mesmo, uma dona de casa que nunca trabalhou fora é obsecada por administração do tempo e organização. Ela não suporta "perder tempo" com besteira como ela diz, mas será que o que é importante pra ela realmente faz diferença no quadro geral da vida? Eu lembro quando era pequeno e ela brigava comigo por atrapalhá-la quando ela estava fazendo algo "importante" como organizar a casa ou planejar um jantar para amigos. Será que quando ela estiver em seu leito de morte pensando em tudo o que valeu a pena em sua vida, ela se sentirá bem consigo mesma por ter priorizado a organização da casa em detrimento da atenção ao seu próprio filho? Bom, eu acho que ela nem sequer vai se lembrar disso... Eu não quero ser cruel com a minha mãe, nem tenho nenhum trauma na minha memória desses momentos de "rejeição", só quero ilustrar uma situação comum nos dias de hoje.
O tempo é curto e passa rápido, a forma como você utiliza as pequenas unidades de tempo no seu dia-a-dia irá definir o quanto de real aproveitamento você teve na vida quando esta chegar ao final. Ao meu ver relacionamentos estão no topo dessa cadeia de importância. Quando seu corpo não estiver mais por aqui, somente a sua memória e seu legado permanecerão. O tempo que você desperdiçou organizando sua papelada, administrando seu tempo meticulosamente evitando perder tempo com "pessoas desnecessárias" ficará perdido nos confins da sua memória e não fará diferença nenhuma nem para você, nem para os que ficarão depois de você.
Não sou contra administração do tempo :) Sou contra a insensatez na adminuistração da vida quando esta começa a priorizar detalhes "esquecíveis" ao invés de colocar a técnica a favor da vida, ou seja, a administração do tempo deve ter o objetivo de otimizar as atividades realizadas para que você dedique o menor tempo possível com coisas necessárias porém "esquecíveis" e aproveite a sua vida criando momentos inesquecíveis.
Vejo pessoas paranóicas com administração do tempo e produtividade. Querem aproveitar cada minuto para produzirem, produzirem, produzirem... tempo é dinheiro, elas não podem parar, elas têm que estar fazendo alguma coisa "util". Um de meus melhores amigos é assim, ele tem sua própria empresa e trabalha que nem um condenado. Ele não assiste TV, regula ao máximo o tempo no telefone, come enquanto trabalha. Eu não estou julgando meu amigo, pois quem sabe da vida dele é ele mesmo. Eu só estou ilustrando como se comporta uma pessoa paranóica com administração do tempo. Acho que em alguns casos, a paranóia é justificável, pelo menos durante uma fase da vida, mas também acho que para chegar nesta conclusão a pessoa deve parar e refletir: será que na ânsia doentia de aproveitar cada momento ela não está desperdiçando uma vida inteira?
Meu amigo tem a empresa dele, ele está paranoicamente criando as bases para um futuro sólido e seguro. Se ele está errado ou se está certo eu realmente não sei, eu não sou nenhum expert! Vejo no entanto pessoas se desgastando, se estressando, jogando fora relacionamentos importantes com família, amigos, parceiros em nome da empresa X ou Y.
Moro a uns 20 minutos da Microsoft. Tenho vários vizinhos e conhecidos que trabalham lá. Eles são todos paranóicos! Eles trabalham 10 - 15 horas por dia, vão dormir pensando em soluções para os problemas do trabalho, quase não têm amigos. São consumidores ávidos de ferramentas de administração do tempo (não é à toa que Stephen Covey vêm à cidade com frequência!). O lema deles é produtividade total, mínimo desperdício possível de tempo. E tudo isso pra deixar mais gorda ainda a conta bancária do Sr. Bill Gates, que por "coincidência" é o homem mais rico do mundo!
Você pode dizer: "ah, mas eles fazem isso por suas contas bancárias também..." não exatamente... Eles ganham bem sim, mas a paranóia é resultado do "estilo Microsoft de ser". Há uma competitividade absurda entre os funcionários, um nível de motivação alto, um clima de liberdade e uma falsa retórica de que "você é o dono da sua carreira por aqui". Eu fico com a triste impressão que estas pessoas vão chegar em um ponto da vida, olhar pra traz e ver que deixaram todos os seus sonhos de lado em nome da produtividade e tudo o que fizeram foi colocar mais dinheiro no bolso do tio Bill. Mas chega de falar mal da Microsoft, nem era essa a minha intenção quando eu comecei a escrever esse post.
Assim como ocorre na Microsoft, ocorre também em muitas outras empresas ao redor do mundo, pessoas desperdiçam suas vidas para garantir que um indivíduo (o dono da empresa) conquiste seus objetivos. Elas ficam tão preocupadas em aproveitar o tempo, não desperdiçar um só minuto e não percebem que estão deixando a vida inteira escorrer pelo ralo. Elas acham que estão dando conta da própria vida muito bem sendo organizadas, administrando bem o tempo, mas ao meu ver o que elas acabam sendo é uns perfeitos robozinhos, seguidores de ordens, ajudando outras pessoas a atingirem seus objetivos às custas da realização dos seus próprios.
Mas não pense que isso só ocorre com workaholics, ou viciados em trabalho... Minha mãe mesmo, uma dona de casa que nunca trabalhou fora é obsecada por administração do tempo e organização. Ela não suporta "perder tempo" com besteira como ela diz, mas será que o que é importante pra ela realmente faz diferença no quadro geral da vida? Eu lembro quando era pequeno e ela brigava comigo por atrapalhá-la quando ela estava fazendo algo "importante" como organizar a casa ou planejar um jantar para amigos. Será que quando ela estiver em seu leito de morte pensando em tudo o que valeu a pena em sua vida, ela se sentirá bem consigo mesma por ter priorizado a organização da casa em detrimento da atenção ao seu próprio filho? Bom, eu acho que ela nem sequer vai se lembrar disso... Eu não quero ser cruel com a minha mãe, nem tenho nenhum trauma na minha memória desses momentos de "rejeição", só quero ilustrar uma situação comum nos dias de hoje.
O tempo é curto e passa rápido, a forma como você utiliza as pequenas unidades de tempo no seu dia-a-dia irá definir o quanto de real aproveitamento você teve na vida quando esta chegar ao final. Ao meu ver relacionamentos estão no topo dessa cadeia de importância. Quando seu corpo não estiver mais por aqui, somente a sua memória e seu legado permanecerão. O tempo que você desperdiçou organizando sua papelada, administrando seu tempo meticulosamente evitando perder tempo com "pessoas desnecessárias" ficará perdido nos confins da sua memória e não fará diferença nenhuma nem para você, nem para os que ficarão depois de você.
Não sou contra administração do tempo :) Sou contra a insensatez na adminuistração da vida quando esta começa a priorizar detalhes "esquecíveis" ao invés de colocar a técnica a favor da vida, ou seja, a administração do tempo deve ter o objetivo de otimizar as atividades realizadas para que você dedique o menor tempo possível com coisas necessárias porém "esquecíveis" e aproveite a sua vida criando momentos inesquecíveis.
domingo, 25 de março de 2007
Vivendo de traz pra frente
Eu vi esta frase em algum lugar esses dias e fiquei refletindo sobre ela: "Se você quer saber como viver a sua vida, pense em como você gostaria de ser lembrado depois da sua morte. Viva então de traz pra frente."
Eu particularmente mudaria esta frase de "como gostaria de ser lembrado" para "como gostaria que a minha vida tivesse sido ao lembrar dela em meu leito de morte" hehehehe, é mais trágico! Não, sério, acho que as pessoas que passam pela experiência de morrerem lentamente passam um bom tempo refletindo sobre como viveram suas vidas e as que se vão em paz são as que tem a memória de terem feito o que elas mesmas quiseram, enquanto as que só fizeram o que os outros queriam (trabalho, obrigações, rotina, etc) se arrependem amargamente. Quer você acredite que vivemos várias vezes ou não, esta vida é única. Por que então as pessoas a desperdiçam das formas mais banais?!
Eu fiz um curso uma vez em que o mentor usou uma técnica que lembra esta frase. Ele fez os participates se imaginarem numa reunião familiar (ou com amigos) no final da sua vida, digamos que seja aos 80 anos. Nesta reunião era seu aniversário e todos estávam lembrando os bons e maus momentos da sua vida, contando estórias, rindo dos seus erros, cantando as suas vitórias. A tarefa que os participantes deveriam realizar era escrever ou gravar num gravador portátil uma descrição desta reunião imaginária. Quais eram as estórias que as pessoas estavam comentando? Quais eram as vitórias? Quais foram os fracassos? Uma pessoa no curso veio com uma idéia diferente. Ela costumava assistir Biography Channel e outros canais que passavam biografias de notáveis e então ela resolveu imaginar como seria o programa com a biografia dela mesma. Ela inventou uma estória e criou detalhadamente uma auto-biografia imaginando que um locutor de TV estava narrando sua própria história. Outros participantes também criaram variações da técnica, mas todas com o mesmo objetivo, criar uma fantasia do que você gostaria que a sua vida tivesse sido, pois isto lhe informará o que você quer de fato fazer da sua vida no aqui e agora.
Compare a sua vida com a estória que você criou. Você está indo na direção certa? Ou você está fazendo tudo errado, construindo uma vida da qual você não quer lembrar em seu leito de morte?
Eu particularmente mudaria esta frase de "como gostaria de ser lembrado" para "como gostaria que a minha vida tivesse sido ao lembrar dela em meu leito de morte" hehehehe, é mais trágico! Não, sério, acho que as pessoas que passam pela experiência de morrerem lentamente passam um bom tempo refletindo sobre como viveram suas vidas e as que se vão em paz são as que tem a memória de terem feito o que elas mesmas quiseram, enquanto as que só fizeram o que os outros queriam (trabalho, obrigações, rotina, etc) se arrependem amargamente. Quer você acredite que vivemos várias vezes ou não, esta vida é única. Por que então as pessoas a desperdiçam das formas mais banais?!
Eu fiz um curso uma vez em que o mentor usou uma técnica que lembra esta frase. Ele fez os participates se imaginarem numa reunião familiar (ou com amigos) no final da sua vida, digamos que seja aos 80 anos. Nesta reunião era seu aniversário e todos estávam lembrando os bons e maus momentos da sua vida, contando estórias, rindo dos seus erros, cantando as suas vitórias. A tarefa que os participantes deveriam realizar era escrever ou gravar num gravador portátil uma descrição desta reunião imaginária. Quais eram as estórias que as pessoas estavam comentando? Quais eram as vitórias? Quais foram os fracassos? Uma pessoa no curso veio com uma idéia diferente. Ela costumava assistir Biography Channel e outros canais que passavam biografias de notáveis e então ela resolveu imaginar como seria o programa com a biografia dela mesma. Ela inventou uma estória e criou detalhadamente uma auto-biografia imaginando que um locutor de TV estava narrando sua própria história. Outros participantes também criaram variações da técnica, mas todas com o mesmo objetivo, criar uma fantasia do que você gostaria que a sua vida tivesse sido, pois isto lhe informará o que você quer de fato fazer da sua vida no aqui e agora.
Compare a sua vida com a estória que você criou. Você está indo na direção certa? Ou você está fazendo tudo errado, construindo uma vida da qual você não quer lembrar em seu leito de morte?
segunda-feira, 19 de março de 2007
Feitiço do Tempo – Aprendendo a viver carpe diem
Feitiço do Tempo, com Bill Murray e Andie MacDowell, é um dos meus filmes favoritos. Cada vez que eu assisto tenho novos insights sobre a filosofia carpe diem.
No filme, Bill Murray interpreta um repórter de meteorologia que parece não gostar muito do trabalho que faz. Ele recebe pela quinta vez a “missão” de cobrir o evento do “dia da marmota” (Groundhog Day). Uma nevasca, porém, o deixa preso na cidade. O mesmo dia passa a se repetir constantemente. Essse tema já foi explorado diversas vezes pelo cinema e a moral da estória gira em geralmente em torno da mudança de atitude do protagonista – enquanto ele não adotar uma atitude positiva, fazendo “as coisas certas”, a vida não continua.
As pessoas me escrevem e me perguntam o que é afinal viver carpe diem? É viver a vida como se hoje fosse o último dia, fazendo loucuras irresponsáveis? É jogar tudo pro alto e começar a fazer só o que você tem vontade? A minha resposta geralmente inclui a indicação deste filme, pois na minha visão, Bill Murray só conseguiu “passar de dia” quando finalmente viveu aquele dia "carpe diem". E eu peço pra que as pessoas que querem entender melhor o que é carpe diem assistirem este filme, pois a idéia que se tem geralmente é muito equivocada. A palavra carpe diem está associada com aproveitar, e aproveitar na visão da maioria das pessoas está relacionada a lazer, a esquecer das responsabilidades e viver como se hoje fosse o último dia, geralmente do ponto de vista do entretenimento e das emoções.
Bom, eu penso o seguinte: hoje não é o último dia da minha vida (espero que não!), amanhã também não será e assim por diante. Se eu viver hoje como se fosse o último dia, não estarei contruindo o futuro e certamente amanhã eu estarei insatisfeito, desejando voltar ao passado e ter feito o que eu deveria e não desperdiçado meu tempo irresponsavelmente. Como já tinha dito num post anterior, eu concordo com Fran Christy quando ela diz que a melhor interpretação para carpe diem seja fazer valer a pena. Se você assistir o filme, verá que no dia em que tudo dá certo é o dia em que ele faz com que tudo valesse a pena, não só pra ele, mas pra toda a cidade, desde as pequenas coisas. Cada vez que eu assisto o filme fico mais motivado a refletir sobre cada ação e escolha como se eu já tivesse passado por aquilo antes, se a sensação é de que o que eu estou fazendo é só uma repetição inútil, eu não faço, procuro o sentido nas ações, quero dedicar o meu tempo no que vale a pena, não em coisas inúteis que vão ficar perdidas e esquecidas no meu passado.
Bill Murray passa parte dos seus dias repetitivos “vivendo a vida adoidado”, pois pensa que se está preso naquela situação, então o jeito é aproveitar. Podemos fazer uma analogia com pessoas que acham que a vida é para ser aproveitada desta forma, com o máximo de diversão e o mínimo de responsabilidade. Fico irado quando estas pessoas dizem que estão vivendo a vida carpe diem. Se divertir faz parte, claro da filosofia de aproveitar o dia, mas se a diversão não valer pena, qual o sentido? Acaba sendo apenas perda de tempo quando você pensar sobre aquele momento no futuro, enquanto isso a vida vai te levando sem te consultar pra lugares onde pode ser que você não deseje estar.
Durante um tempo fui visitar minha tia-avó num retiro para idosos e eu acaba passando horas conversando com os velhinhos. A maioria se arrependia demais do tempo perdido no passado quando achavam que estavam “aproveitando a vida”, enquanto lutavam para mudar um presente da qual não se sentiam satisfeitos – a vida os tinha levado para lugares indesejáveis. Era triste de ver que as razões de seus arrependimentos estavam na falta de ação construtiva, eles não construíram o futuro que haviam sonhado na juventude, na verdade, eles viveram sem construir nada. Alguns não se importavam, só queriam "morrer em paz", outros lamentavam amargamente terem vivido uma vida "inercial" - trabalho - família - lazer. Ao chegar no final da vida eles puderam olhar a caminhada como um todo e ver onde todo o precioso tempo foi perdido.
Voltando ao filme, uma boa parte da mudança feita pelo personagem que o permite sair da prisão do tempo e contiuar a vida diz respeito aos relacionamentos. Ele começa o filme com uma personalidade arrogante e mesquinha e termina carismático e caloroso com todos. Pessoas com doenças fatais, que sabem que vão morrer em pouco tempo, dão prioridade para o acerto de contas com pessoas em suas vidas – parece que a coisa mais importante na vida são os relacionamentos que temos, até porque quando formos embora, somente sobreviveremos na memória daqueles que nos amaram. Se você entende e concorda com isso, porque esperar pra dizer a todas as pessoas que são importantes na sua vida o quanto você se importa com elas? Um jantar com velhos amigos é diversão e ao mesmo tempo viver carpe diem, são relacionamentos que estão sendo cultivados. Pequenas oportunidades de fazer a vida valer a pena podem ser encontradas em coisas simples como um jantar, ou mesmo um mero telefonema, um cartão virtual ou email. Reatar um relacionamento quebrado é muito mais difícil do que simplemente cultivá-lo, mas se você acha que é importante, se isto o machuca de alguma forma, o que você está esperando para resolver o problema?
Se você ainda não assistiu este filme, corra até a locadora e assista. Esqueça a comédia, ignore a fantasia, veja o filme nas entrelinhas, procure entender a moral da estória e faça um paralelo com a sua própria vida.
No filme, Bill Murray interpreta um repórter de meteorologia que parece não gostar muito do trabalho que faz. Ele recebe pela quinta vez a “missão” de cobrir o evento do “dia da marmota” (Groundhog Day). Uma nevasca, porém, o deixa preso na cidade. O mesmo dia passa a se repetir constantemente. Essse tema já foi explorado diversas vezes pelo cinema e a moral da estória gira em geralmente em torno da mudança de atitude do protagonista – enquanto ele não adotar uma atitude positiva, fazendo “as coisas certas”, a vida não continua.
As pessoas me escrevem e me perguntam o que é afinal viver carpe diem? É viver a vida como se hoje fosse o último dia, fazendo loucuras irresponsáveis? É jogar tudo pro alto e começar a fazer só o que você tem vontade? A minha resposta geralmente inclui a indicação deste filme, pois na minha visão, Bill Murray só conseguiu “passar de dia” quando finalmente viveu aquele dia "carpe diem". E eu peço pra que as pessoas que querem entender melhor o que é carpe diem assistirem este filme, pois a idéia que se tem geralmente é muito equivocada. A palavra carpe diem está associada com aproveitar, e aproveitar na visão da maioria das pessoas está relacionada a lazer, a esquecer das responsabilidades e viver como se hoje fosse o último dia, geralmente do ponto de vista do entretenimento e das emoções.
Bom, eu penso o seguinte: hoje não é o último dia da minha vida (espero que não!), amanhã também não será e assim por diante. Se eu viver hoje como se fosse o último dia, não estarei contruindo o futuro e certamente amanhã eu estarei insatisfeito, desejando voltar ao passado e ter feito o que eu deveria e não desperdiçado meu tempo irresponsavelmente. Como já tinha dito num post anterior, eu concordo com Fran Christy quando ela diz que a melhor interpretação para carpe diem seja fazer valer a pena. Se você assistir o filme, verá que no dia em que tudo dá certo é o dia em que ele faz com que tudo valesse a pena, não só pra ele, mas pra toda a cidade, desde as pequenas coisas. Cada vez que eu assisto o filme fico mais motivado a refletir sobre cada ação e escolha como se eu já tivesse passado por aquilo antes, se a sensação é de que o que eu estou fazendo é só uma repetição inútil, eu não faço, procuro o sentido nas ações, quero dedicar o meu tempo no que vale a pena, não em coisas inúteis que vão ficar perdidas e esquecidas no meu passado.
Bill Murray passa parte dos seus dias repetitivos “vivendo a vida adoidado”, pois pensa que se está preso naquela situação, então o jeito é aproveitar. Podemos fazer uma analogia com pessoas que acham que a vida é para ser aproveitada desta forma, com o máximo de diversão e o mínimo de responsabilidade. Fico irado quando estas pessoas dizem que estão vivendo a vida carpe diem. Se divertir faz parte, claro da filosofia de aproveitar o dia, mas se a diversão não valer pena, qual o sentido? Acaba sendo apenas perda de tempo quando você pensar sobre aquele momento no futuro, enquanto isso a vida vai te levando sem te consultar pra lugares onde pode ser que você não deseje estar.
Durante um tempo fui visitar minha tia-avó num retiro para idosos e eu acaba passando horas conversando com os velhinhos. A maioria se arrependia demais do tempo perdido no passado quando achavam que estavam “aproveitando a vida”, enquanto lutavam para mudar um presente da qual não se sentiam satisfeitos – a vida os tinha levado para lugares indesejáveis. Era triste de ver que as razões de seus arrependimentos estavam na falta de ação construtiva, eles não construíram o futuro que haviam sonhado na juventude, na verdade, eles viveram sem construir nada. Alguns não se importavam, só queriam "morrer em paz", outros lamentavam amargamente terem vivido uma vida "inercial" - trabalho - família - lazer. Ao chegar no final da vida eles puderam olhar a caminhada como um todo e ver onde todo o precioso tempo foi perdido.
Voltando ao filme, uma boa parte da mudança feita pelo personagem que o permite sair da prisão do tempo e contiuar a vida diz respeito aos relacionamentos. Ele começa o filme com uma personalidade arrogante e mesquinha e termina carismático e caloroso com todos. Pessoas com doenças fatais, que sabem que vão morrer em pouco tempo, dão prioridade para o acerto de contas com pessoas em suas vidas – parece que a coisa mais importante na vida são os relacionamentos que temos, até porque quando formos embora, somente sobreviveremos na memória daqueles que nos amaram. Se você entende e concorda com isso, porque esperar pra dizer a todas as pessoas que são importantes na sua vida o quanto você se importa com elas? Um jantar com velhos amigos é diversão e ao mesmo tempo viver carpe diem, são relacionamentos que estão sendo cultivados. Pequenas oportunidades de fazer a vida valer a pena podem ser encontradas em coisas simples como um jantar, ou mesmo um mero telefonema, um cartão virtual ou email. Reatar um relacionamento quebrado é muito mais difícil do que simplemente cultivá-lo, mas se você acha que é importante, se isto o machuca de alguma forma, o que você está esperando para resolver o problema?
Se você ainda não assistiu este filme, corra até a locadora e assista. Esqueça a comédia, ignore a fantasia, veja o filme nas entrelinhas, procure entender a moral da estória e faça um paralelo com a sua própria vida.
quinta-feira, 15 de março de 2007
O que é planejamento estratégico pessoal?
Estou fazendo um curso online de planejamento pessoal, que aliás é gratuito (clique no nome em verde para ver o site do curso). Estou publicando este artigo elaborado pela equipe Sonhos Estratégicos pois acho de extrema importância para o sucesso pessoal o ato e prática de planejar seus objetivos. Também dentro da temática do blog, em que tudo o que fazemos deve valer a pena no contexto geral da nossa vida, essa técnica é fantástica para encontrarmos aquele balanço entre aproveitar a vida e construir um futuro.
Proposto pela consultora Fran Christy pela primeira vez em 1998, o método de organização pessoal PEP (Planejamento Estratégico Pessoal) se apresenta um conjunto de técnicas, conceitos e ferramentas criadas para otimizar a gestão pessoal, a administração do tempo e a administração dos recursos pessoais, que através do autoconhecimento e do planejamento aumentam consideravelmente as chances de sucesso de metas e objetivos.
O método PEP considera o indivíduo como interdependente com o meio em que vive e leva em consideração que suas decisões são resultado de todo o conjunto de papéis que desempenha. Este ponto de vista é um avanço com relação a técnicas e teorias que pregam que as pessoas são independentes para tomares a decisão que quiserem ou que o sucesso depende da adoção de posturas artificiais ou técnicas prontas, que supostamente funcionariam para todo mundo da mesma forma.
O método PEP foi desenvolvido baseado nas seguintes evidências:
- A maior parte do material disponível para ajudar as pessoas a administrarem seu tempo, definirem metas, motivarem-se, aumentarem a produtividade pessoal ou profissional, quebra a pessoa em partes. Quem consegue aplicar estas técnicas eficazmente acaba priorizando alguma área da vida em detrimento de outras, não raro se tornando escravo de agendas e planilhas.
- A motivação, apesar de pesquisada e discutida há muito tempo, ainda é um mistério para a maioria das pessoas que não conseguem encontrar o "ponto certo" para uma motivação constante e energizante. A maioria das pessoas não consegue manter-se motivada por muito tempo e busca a motivação nos lugares errados.
- Algumas pessoas insistem em definirem as próprias regras da vida, não raro encontrando fracassos constantes, sem perceber que a vida possui suas próprias regras que não podem ser quebradas para a asatisfação de necessidades egoístas.
Estes são os fatos. O método PEP então propõe:
- Técnicas isoladas de organização pessoal, administração do tempo, planejamento ou definição de metas apenas organizam a inércia, não levando a pessoa a lugar algum.
- A conquista da motivação está relacionada à busca de objetivos altamente relevantes para o indivíduo.
- Para saber o que realmente o motiva, você deve primeiro conhecer-se e principalmente eliminar influências externas e valores distorcidos.
- Os valores adotados devem seguir um processo de questionamento e nivelamento com as leis naturais da vida. A natureza nos ensina que tudo no universo está conectado e nada é independente. Os "independentes" insistem em plantar no inverno, vêem suas sementes morrerem e ficam se perguntando o que foi que deu errado...
Proposto pela consultora Fran Christy pela primeira vez em 1998, o método de organização pessoal PEP (Planejamento Estratégico Pessoal) se apresenta um conjunto de técnicas, conceitos e ferramentas criadas para otimizar a gestão pessoal, a administração do tempo e a administração dos recursos pessoais, que através do autoconhecimento e do planejamento aumentam consideravelmente as chances de sucesso de metas e objetivos.
O método PEP considera o indivíduo como interdependente com o meio em que vive e leva em consideração que suas decisões são resultado de todo o conjunto de papéis que desempenha. Este ponto de vista é um avanço com relação a técnicas e teorias que pregam que as pessoas são independentes para tomares a decisão que quiserem ou que o sucesso depende da adoção de posturas artificiais ou técnicas prontas, que supostamente funcionariam para todo mundo da mesma forma.
O método PEP foi desenvolvido baseado nas seguintes evidências:
- A maior parte do material disponível para ajudar as pessoas a administrarem seu tempo, definirem metas, motivarem-se, aumentarem a produtividade pessoal ou profissional, quebra a pessoa em partes. Quem consegue aplicar estas técnicas eficazmente acaba priorizando alguma área da vida em detrimento de outras, não raro se tornando escravo de agendas e planilhas.
- A motivação, apesar de pesquisada e discutida há muito tempo, ainda é um mistério para a maioria das pessoas que não conseguem encontrar o "ponto certo" para uma motivação constante e energizante. A maioria das pessoas não consegue manter-se motivada por muito tempo e busca a motivação nos lugares errados.
- Algumas pessoas insistem em definirem as próprias regras da vida, não raro encontrando fracassos constantes, sem perceber que a vida possui suas próprias regras que não podem ser quebradas para a asatisfação de necessidades egoístas.
Estes são os fatos. O método PEP então propõe:
- Técnicas isoladas de organização pessoal, administração do tempo, planejamento ou definição de metas apenas organizam a inércia, não levando a pessoa a lugar algum.
- A conquista da motivação está relacionada à busca de objetivos altamente relevantes para o indivíduo.
- Para saber o que realmente o motiva, você deve primeiro conhecer-se e principalmente eliminar influências externas e valores distorcidos.
- Os valores adotados devem seguir um processo de questionamento e nivelamento com as leis naturais da vida. A natureza nos ensina que tudo no universo está conectado e nada é independente. Os "independentes" insistem em plantar no inverno, vêem suas sementes morrerem e ficam se perguntando o que foi que deu errado...
domingo, 11 de março de 2007
O que você tem atraído para sua vida?
Acabei de ler este artigo online, resolvi postar aqui e compartilhar com meus leitores:
Há uma estória atribuída ao filósofo grego Sócrates, sobre como lidar com pessoasnegativas, que vale a pena contar.Certa vez um homem correu apressadamente em direção a Sócrates e disse:“Eu tenho novidades para contar-lhe”. Sócrates fez sinal com a mão ao homem afoito para que se acalmasse.“Antes, deixe-me fazer-lhe três perguntas”, disse Sócrates.“Bom; está bem!!”, respondeu o homem.“A notícia que está para contar-me, você pessoalmente, sabe se é verídica?”
“Na verdade não” respondeu-lhe o outro.
“Mas eu a ouvi de fonte segura”.
“Então vamos à segunda pergunta”, continuou Sócrates.
“A notícia que pretende contar-me é sobre alguém que você conhece pessoalmente?”“Bem, não o conheço”, respondeu-lhe o homem.
“Mas acho que você o conhece.”“Ah, sei”, disse Sócrates.
“Então deixe-me fazer-lhe a última pergunta. Essa notícia épositiva ou negativa?”
“Bem, ela é negativa!” falou o outro.“Então vejamos”, retrucou o sábio.
“Você pretende contar-me uma notícia que pessoalmente você não sabe se é verídica, a respeito de alguém que você não conhece, e além disso é negativa.”
“Bem, posto desse jeito, parece ser algo ruim mesmo,” respondeu o homem.
“Obrigado, mas estou fora dessa,” disse Sócrates.
Sócrates sabia que atraímos coisas de acordo com a qualidade de nossos pensamentos. Recebemos aquilo em que concentramos nossa atenção. Focalize no que lhe falta e você terá privação. Focalize no seu reumatismo e ele piorará. Focalize no seu mau-humor e ele aumentará a cada dia.
Onde se concentra a maior parte dos seus pensamentos? Que tipo de conversação predomina no seu dia-a-dia com as pessoas?As respostas a essas perguntas certamente lhe dirão muita coisa a respeito da qualidade de seus pensamentos e o que vem junto com eles, em sua vida.
Floyd Patterson, o grande campeão mundial de boxe dos pesos pesados da década de 60, falou certa vez que “Em vez de tentar vencer o mundo, tente simplesmente melhorar a si mesmo. Exceda à sua própria personalidade e acabará descobrindo o melhor de si.”Em outras palavras, se você não está satisfeito com consigo mesmo, descubra uma forma de vencer a si mesmo.
Dessa forma não haverá competição. Não haverá inimigo. Existirá apenas o desejo de melhorar a si mesmo. A medida que você melhora, o mundo também melhora.
O primeiro e mais importante passo para o êxito em qualquer área de sua vida (seja pessoal, profissional, espiritual etc), é focalizar fortemente a sua atenção naquilo que você realmente almeja ter (que são seus ideais, metas e objetivos), em vez de olhar para o que não deseja, ou olhar para o seu estado atual, e trabalhar decididamente naquela direção. Você atrairá de maneira automática aquilo que predomina em seus pensamentos. Logo, se as coisas não andam bem, comece a refocalizar – do negativo para o positivo- o seu modo de pensar e as suas atitudes. Assim, “Eu não quero esse reumatismo”, se transforma em “Eu quero um corpo sadio”.“Eu não quero essas dívidas”, se transforma em “Eu quero dinheiro mais do que suficiente para tudo aquilo que eu desejo”.
Redirecionando a sua mente para o que deseja, isto irá levá-lo consistentemente, em direção ao que você quer, contanto que seja perseverante e tenha fé no sucesso.O primeiro passo é seu. Os próximos passos também serão seus, mas agora mais facilitados, pois a ajuda, como que fluirá ao seu encontro, automaticamente, através de pessoas e situações, que o levarão continuamente aos seus objetivos.
A pergunta que fica é: “Você está disposto a se empenhar ao máximo nesse sentido?” Eu espero que sim, pois o resultado, se for ético e honesto, valerá muito a pena.A decisão final é sua.
Ernesto Artur Berg - Maiores informações sobre o autor, visite: http://quebrandobarreiras.com.br
Há uma estória atribuída ao filósofo grego Sócrates, sobre como lidar com pessoasnegativas, que vale a pena contar.Certa vez um homem correu apressadamente em direção a Sócrates e disse:“Eu tenho novidades para contar-lhe”. Sócrates fez sinal com a mão ao homem afoito para que se acalmasse.“Antes, deixe-me fazer-lhe três perguntas”, disse Sócrates.“Bom; está bem!!”, respondeu o homem.“A notícia que está para contar-me, você pessoalmente, sabe se é verídica?”
“Na verdade não” respondeu-lhe o outro.
“Mas eu a ouvi de fonte segura”.
“Então vamos à segunda pergunta”, continuou Sócrates.
“A notícia que pretende contar-me é sobre alguém que você conhece pessoalmente?”“Bem, não o conheço”, respondeu-lhe o homem.
“Mas acho que você o conhece.”“Ah, sei”, disse Sócrates.
“Então deixe-me fazer-lhe a última pergunta. Essa notícia épositiva ou negativa?”
“Bem, ela é negativa!” falou o outro.“Então vejamos”, retrucou o sábio.
“Você pretende contar-me uma notícia que pessoalmente você não sabe se é verídica, a respeito de alguém que você não conhece, e além disso é negativa.”
“Bem, posto desse jeito, parece ser algo ruim mesmo,” respondeu o homem.
“Obrigado, mas estou fora dessa,” disse Sócrates.
Sócrates sabia que atraímos coisas de acordo com a qualidade de nossos pensamentos. Recebemos aquilo em que concentramos nossa atenção. Focalize no que lhe falta e você terá privação. Focalize no seu reumatismo e ele piorará. Focalize no seu mau-humor e ele aumentará a cada dia.
Onde se concentra a maior parte dos seus pensamentos? Que tipo de conversação predomina no seu dia-a-dia com as pessoas?As respostas a essas perguntas certamente lhe dirão muita coisa a respeito da qualidade de seus pensamentos e o que vem junto com eles, em sua vida.
Floyd Patterson, o grande campeão mundial de boxe dos pesos pesados da década de 60, falou certa vez que “Em vez de tentar vencer o mundo, tente simplesmente melhorar a si mesmo. Exceda à sua própria personalidade e acabará descobrindo o melhor de si.”Em outras palavras, se você não está satisfeito com consigo mesmo, descubra uma forma de vencer a si mesmo.
Dessa forma não haverá competição. Não haverá inimigo. Existirá apenas o desejo de melhorar a si mesmo. A medida que você melhora, o mundo também melhora.
O primeiro e mais importante passo para o êxito em qualquer área de sua vida (seja pessoal, profissional, espiritual etc), é focalizar fortemente a sua atenção naquilo que você realmente almeja ter (que são seus ideais, metas e objetivos), em vez de olhar para o que não deseja, ou olhar para o seu estado atual, e trabalhar decididamente naquela direção. Você atrairá de maneira automática aquilo que predomina em seus pensamentos. Logo, se as coisas não andam bem, comece a refocalizar – do negativo para o positivo- o seu modo de pensar e as suas atitudes. Assim, “Eu não quero esse reumatismo”, se transforma em “Eu quero um corpo sadio”.“Eu não quero essas dívidas”, se transforma em “Eu quero dinheiro mais do que suficiente para tudo aquilo que eu desejo”.
Redirecionando a sua mente para o que deseja, isto irá levá-lo consistentemente, em direção ao que você quer, contanto que seja perseverante e tenha fé no sucesso.O primeiro passo é seu. Os próximos passos também serão seus, mas agora mais facilitados, pois a ajuda, como que fluirá ao seu encontro, automaticamente, através de pessoas e situações, que o levarão continuamente aos seus objetivos.
A pergunta que fica é: “Você está disposto a se empenhar ao máximo nesse sentido?” Eu espero que sim, pois o resultado, se for ético e honesto, valerá muito a pena.A decisão final é sua.
Ernesto Artur Berg - Maiores informações sobre o autor, visite: http://quebrandobarreiras.com.br
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Dinheiro & Felicidade 2
Bom, no post anterior eu disse que achava chiché a forma como o povo pensa sobre o assunto com a famosa frase "dinheiro não traz felicidade". Acho que tem muito mais poeira debaixo deste tapete... No Brasil, isso é ainda mais cliché. Como moro nos EUA e morei na Europa a maior parte da minha vida, talvez isso tenha influenciado minha forma de pensar e causado essa ojeriza que eu tenho da forma Brasileira de encarar o assunto.
Há uns 5 anos atrás eu tinha um site que vendia um e-book (livro em formato digital ou PDF) sobre como construir um website e montar um negócio online. Eu tinha na época também uma newsletter gratuita que ía toda semana para o pessoal que assinava com artigos. Foram incontáveis os emails que eu recebi de pessoas reclamando que eu estava "cobrando" pelo e-book, pois como era uma forma de "ajuda" para o pessoal abrir um negócio online então eu deveria fazer isso de graça! Estes dias eu estive falando com uma amiga que mora perto de Seattle (onde moro), ela é personal trainer em uma academia e possui um site sobre emagrecimento em português.
Ela me disse que de tanto receber emails de pessoas pedindo ajuda (na ordem de centenas por dia!) ela teve que colocar uma anotação na página de contato do site dizendo que não pode responder os emails individualmente pois ela trabalha o dia inteiro e não pode dar atenção a centenas de emails diários. As pessoas escrevem para ela pedindo ajuda detalhada gratuita, eles querem dietas completas, perguntas respondidas, etc. Quando ela eventualmente responde dizendo que não pode ajudar ninguém neste nível, pois isto seria uma consultoria completa e além de ela não ter tempo, este é o trabalho dela e não é de graça, as pessoas ficam iradas! Ok, as pessoas estão querendo um programa completo de emagrecimento e personal trainer online tudo de graça! E quando ela se nega a fazer isto, elas ficam bravas! Agora, aqui nos EUA isso não acontece. As pessoas respeitam o trabalho umas das outras, elas não ficam pedindo nada de graça como os Brasileiros.
Bom, mas o que isso tudo tem a ver com dinheiro e felicidade? Eu acredito que os clichés que os Brasileiros mantêm em suas cabeças sobre o assunto influencia muito na condição do país e na forma como ele cresce. No Brasil é bonito ser pobre porque "pobre é feliz". Coisas como depressão, solidão, mesquinhez, egoísmo, entre outras são associadas à riqueza. É "feio" cobrar por seus serviços no Brasil, algumas pessoas que trabalham com vendas chegam a se sentir constrangidas ao tentar vender seus produtos.
Dinheiro não traz felicidade? Não ter como pagar suas contas no final do mês te deixa feliz então? O que eu realmente acho é que uma coisa não tem nada a ver com a outra. As razões da felicidade são amplas, distintas e a própria felicidade não é algo estático que uma vez que você a consegue, ela será sempre sua, como um bem que você comprou.
Por outro lado, a falta de dinheiro causa tantos problemas que você ao invés de dedicar seu tempo construindo uma vida na qual você poderá obter a sensação de felicidade que você tanto busca, tem que ficar constantemente apagando os incêndios em sua conta bancária, correndo contra o tempo para pagar as contas no final do mês e continuar tendo uma vida pelo menos digna. Deste ponto, sim, eu acho que dinheiro é necessário para que você tenha tranquilidade suficiente para buscar a felicidade.
Há uns 5 anos atrás eu tinha um site que vendia um e-book (livro em formato digital ou PDF) sobre como construir um website e montar um negócio online. Eu tinha na época também uma newsletter gratuita que ía toda semana para o pessoal que assinava com artigos. Foram incontáveis os emails que eu recebi de pessoas reclamando que eu estava "cobrando" pelo e-book, pois como era uma forma de "ajuda" para o pessoal abrir um negócio online então eu deveria fazer isso de graça! Estes dias eu estive falando com uma amiga que mora perto de Seattle (onde moro), ela é personal trainer em uma academia e possui um site sobre emagrecimento em português.
Ela me disse que de tanto receber emails de pessoas pedindo ajuda (na ordem de centenas por dia!) ela teve que colocar uma anotação na página de contato do site dizendo que não pode responder os emails individualmente pois ela trabalha o dia inteiro e não pode dar atenção a centenas de emails diários. As pessoas escrevem para ela pedindo ajuda detalhada gratuita, eles querem dietas completas, perguntas respondidas, etc. Quando ela eventualmente responde dizendo que não pode ajudar ninguém neste nível, pois isto seria uma consultoria completa e além de ela não ter tempo, este é o trabalho dela e não é de graça, as pessoas ficam iradas! Ok, as pessoas estão querendo um programa completo de emagrecimento e personal trainer online tudo de graça! E quando ela se nega a fazer isto, elas ficam bravas! Agora, aqui nos EUA isso não acontece. As pessoas respeitam o trabalho umas das outras, elas não ficam pedindo nada de graça como os Brasileiros.
Bom, mas o que isso tudo tem a ver com dinheiro e felicidade? Eu acredito que os clichés que os Brasileiros mantêm em suas cabeças sobre o assunto influencia muito na condição do país e na forma como ele cresce. No Brasil é bonito ser pobre porque "pobre é feliz". Coisas como depressão, solidão, mesquinhez, egoísmo, entre outras são associadas à riqueza. É "feio" cobrar por seus serviços no Brasil, algumas pessoas que trabalham com vendas chegam a se sentir constrangidas ao tentar vender seus produtos.
Dinheiro não traz felicidade? Não ter como pagar suas contas no final do mês te deixa feliz então? O que eu realmente acho é que uma coisa não tem nada a ver com a outra. As razões da felicidade são amplas, distintas e a própria felicidade não é algo estático que uma vez que você a consegue, ela será sempre sua, como um bem que você comprou.
Por outro lado, a falta de dinheiro causa tantos problemas que você ao invés de dedicar seu tempo construindo uma vida na qual você poderá obter a sensação de felicidade que você tanto busca, tem que ficar constantemente apagando os incêndios em sua conta bancária, correndo contra o tempo para pagar as contas no final do mês e continuar tendo uma vida pelo menos digna. Deste ponto, sim, eu acho que dinheiro é necessário para que você tenha tranquilidade suficiente para buscar a felicidade.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Dinheiro & Felicidade
Neste final de semana tive uma calorosa discussão estilo "mesa redonda" com meus amigos sobre a questão do dinheiro x felicidade. Estou passando um tempo no Brasil, então esta conversa foi com meus amigos Brasileiros. Eu particularmente acho que existe muito cliché na forma como as pessoas pensam sobre o assunto, principalmente no Brasil onde a influência religiosa que diz que "rico não entra no céu" faz com que as pessoas tenham até uma certa vergonha em dizer que querem ganhar mais dinheiro... Bom, sobre o meu ponto de vista eu vou estar falando no próximo post. Neste eu coloquei este ótimo artigo de Gilberto Wiesel, que é de certa forma uma base para o que eu vou estar falando na sequência:
Pesquisas recentes apontam para a tendência desenfreada em busca do dinheiro para, por meio dele, garantir a tão sonhada felicidade. Afinal, a felicidade é o nosso maior sonho de consumo.
Esse registro é preocupante, pois demonstra a falta de preparação das pessoas, nos critérios que utilizam, em todos os níveis sociais, na busca da felicidade. Os critérios, relacionados à conquista da felicidade, não são claros e/ou definidos, mas é possível perceber a busca sendo feita nas escolhas duvidosas. Explico: um estudo realizado pelas Universidades de Harvard e Estatal da Pensilvânia, com indivíduos de 20 a 64 anos, revelam que o dinheiro, de fato, compra a felicidade. As pessoas mais ricas tendem a ser mais felizes que as pobres, entretanto, os dados coletados apontam para um critério desastroso, por elas utilizado: a comparação!
Exatamente isso! As pessoas com dinheiro, comparam seus ganhos e suas aquisições materiais com aquelas dos indivíduos do mesmo grupo social, ao invés de fazerem a comparação com um grupo social inferior. É nesse ato que nascem os sentimentos sombrios, com o poder de ofuscar a tão desejada felicidade. Nesse momento, o dinheiro simplesmente compra aflição, ansiedade e uma insatisfação profunda. Afinal, com a comparação, os seres humanos percebem que nem sempre possuem o que as pessoas do seu grupo social já conquistaram. Assim o tempo passa a ser insuportavelmente curto para tudo que se pensa ser necessário para evitar a distância entre o que a pessoa conquistou e o que o outro tem a mais.
Essa luta é cruel e não dá trégua. Dia e noite, ano após ano, é sempre a mesma coisa. Praticamente uma corrida, aliás, pior que uma corrida, pois nas competições esportivas, corremos felizes, praticamente flutuamos. Já a corrida da vida acontece com uma incessante falta de ar. O peito aperta e dificulta a respiração serena. Não há muito tempo para isso. Quanto ao ar, não tem importância se ele falta diante do stress causado pelos objetivos gigantescos. O importante é vencer a comparação e, termos a certeza de que estamos perto do que o outro já tem. O resto não importa...
E como fica a felicidade? Afinal, foi com esse tema que iniciamos o artigo. Bem, a felicidade para esses estressadinhos não é atingível, pois ela estará sempre um quilômetro, ou um degrau, ou uma promoção, ou uma aquisição, à frente! Dessa maneira, segundo a pesquisa, quanto mais alto é o rendimento dos demais integrantes do grupo etário e social a que pertencemos, menor é a nossa felicidade. Acrescenta ainda que, ao invés de promover uma felicidade geral, o crescimento contínuo dos rendimentos pode promover uma permanente corrida consumista, em que os indivíduos consomem mais e mais apenas para manter um nível constante de felicidade. O que infelizmente denota uma grande ilusão. E naturalmente a ILUSÃO nunca foi matéria-prima para felicidade. Ao contrário, a matéria-prima para felicidade é a LIBERDADE.
Com ela, conquistamos sem comparar, crescemos sem medir distâncias, desejamos o que, de fato, não nos aprisionará e, finalmente, deixamos os outros livres para crescerem. Enquanto eu, sou livre para voar!Afinal, a liberdade é o espaço que a felicidade precisa!
Gilberto Wiesel ( www.gilbertowiesel.com.br ) é Consultor de Empresas, Conferencista, Empresário, Agropecuarista, Escritor. Graduado em Administração de Empresas. Especialista em Motivação com formação em Qualidade Total. Pós-graduado em Marketing pela FGV, Especializado em Vendas pela ESPM. Master-Practitioner em Programação Neurolingüística pela Sociedade Brasileira de PNL. Formação em Terapia da Linha do Tempo, membro da Time Line Therapy, Hawai-USA. Possui sólida vivência em treinamento de Diretores, Supervisores, Gerentes e Vendedores. Seu foco é a transformação pessoal, formação de líderes e empreendedores. Diretor da C.G.W Consultores Associados. Autor do livro "Você em Primeiro Lugar e do Cd Um Tempo para Vida". Criador do Primeiro Portal de Motivação do País.
Pesquisas recentes apontam para a tendência desenfreada em busca do dinheiro para, por meio dele, garantir a tão sonhada felicidade. Afinal, a felicidade é o nosso maior sonho de consumo.
Esse registro é preocupante, pois demonstra a falta de preparação das pessoas, nos critérios que utilizam, em todos os níveis sociais, na busca da felicidade. Os critérios, relacionados à conquista da felicidade, não são claros e/ou definidos, mas é possível perceber a busca sendo feita nas escolhas duvidosas. Explico: um estudo realizado pelas Universidades de Harvard e Estatal da Pensilvânia, com indivíduos de 20 a 64 anos, revelam que o dinheiro, de fato, compra a felicidade. As pessoas mais ricas tendem a ser mais felizes que as pobres, entretanto, os dados coletados apontam para um critério desastroso, por elas utilizado: a comparação!
Exatamente isso! As pessoas com dinheiro, comparam seus ganhos e suas aquisições materiais com aquelas dos indivíduos do mesmo grupo social, ao invés de fazerem a comparação com um grupo social inferior. É nesse ato que nascem os sentimentos sombrios, com o poder de ofuscar a tão desejada felicidade. Nesse momento, o dinheiro simplesmente compra aflição, ansiedade e uma insatisfação profunda. Afinal, com a comparação, os seres humanos percebem que nem sempre possuem o que as pessoas do seu grupo social já conquistaram. Assim o tempo passa a ser insuportavelmente curto para tudo que se pensa ser necessário para evitar a distância entre o que a pessoa conquistou e o que o outro tem a mais.
Essa luta é cruel e não dá trégua. Dia e noite, ano após ano, é sempre a mesma coisa. Praticamente uma corrida, aliás, pior que uma corrida, pois nas competições esportivas, corremos felizes, praticamente flutuamos. Já a corrida da vida acontece com uma incessante falta de ar. O peito aperta e dificulta a respiração serena. Não há muito tempo para isso. Quanto ao ar, não tem importância se ele falta diante do stress causado pelos objetivos gigantescos. O importante é vencer a comparação e, termos a certeza de que estamos perto do que o outro já tem. O resto não importa...
E como fica a felicidade? Afinal, foi com esse tema que iniciamos o artigo. Bem, a felicidade para esses estressadinhos não é atingível, pois ela estará sempre um quilômetro, ou um degrau, ou uma promoção, ou uma aquisição, à frente! Dessa maneira, segundo a pesquisa, quanto mais alto é o rendimento dos demais integrantes do grupo etário e social a que pertencemos, menor é a nossa felicidade. Acrescenta ainda que, ao invés de promover uma felicidade geral, o crescimento contínuo dos rendimentos pode promover uma permanente corrida consumista, em que os indivíduos consomem mais e mais apenas para manter um nível constante de felicidade. O que infelizmente denota uma grande ilusão. E naturalmente a ILUSÃO nunca foi matéria-prima para felicidade. Ao contrário, a matéria-prima para felicidade é a LIBERDADE.
Com ela, conquistamos sem comparar, crescemos sem medir distâncias, desejamos o que, de fato, não nos aprisionará e, finalmente, deixamos os outros livres para crescerem. Enquanto eu, sou livre para voar!Afinal, a liberdade é o espaço que a felicidade precisa!
Gilberto Wiesel ( www.gilbertowiesel.com.br ) é Consultor de Empresas, Conferencista, Empresário, Agropecuarista, Escritor. Graduado em Administração de Empresas. Especialista em Motivação com formação em Qualidade Total. Pós-graduado em Marketing pela FGV, Especializado em Vendas pela ESPM. Master-Practitioner em Programação Neurolingüística pela Sociedade Brasileira de PNL. Formação em Terapia da Linha do Tempo, membro da Time Line Therapy, Hawai-USA. Possui sólida vivência em treinamento de Diretores, Supervisores, Gerentes e Vendedores. Seu foco é a transformação pessoal, formação de líderes e empreendedores. Diretor da C.G.W Consultores Associados. Autor do livro "Você em Primeiro Lugar e do Cd Um Tempo para Vida". Criador do Primeiro Portal de Motivação do País.
sábado, 10 de fevereiro de 2007
No Topo do Mundo
Já que estamos falando bastante da questão da atitude e dos elementos do sucesso, acho que este artigo de Tom Coelho tem muito à acrescentar:
"Nenhum homem é uma ilha." (Thomas Morus)
Muitos foram os esportes que já pratiquei. De futebol e basquete, à natação e canoagem, passando por tae kwon-do, esgrima e até pára-quedismo. Mas uma modalidade em especial não ousei exercer: o alpinismo.Vejo cenas de expedições à Cordilheira do Himalaia e fico imaginando a sensação sublime de auto-realização daqueles que chegam ao cume do Monte Everest, ou seja, literalmente ao topo do mundo.
Tive a oportunidade de assistir ao relato de um jovem montanhista canadense, Jamie Clarke, reproduzido num filme intitulado exatamente “No Topo do Mundo”, distribuído com exclusividade no Brasil pela Siamar, um de meus principais parceiros. E gostaria de compartilhar algumas lições que pude extrair desta experiência.
1. Não há êxito sem preparação. Um alpinista enfrenta, por meses e até anos, um longo processo de preparação, do corpo e da mente. Tudo isso para desfrutar a glória de chegar ao cume e lá permanecer por não mais do que dez minutos.
2. Siga suas paixões sem obsessão. A persistência e a obstinação são ingredientes para o sucesso. Quando nos apaixonamos por uma idéia nutrimos uma capacidade ímpar de envolvimento e comprometimento. Mas a obsessão cega os olhos, subtrai a racionalidade, gera compulsão que conduz ao conflito e à derrota.
3. Escolhas envolvem lucidez e visão de futuro. O filme apresenta um momento no qual um alpinista encontra-se a apenas uma hora de escalada do topo. Porém, se prosseguir, não terá tempo (o anoitecer se aproxima) e forças para voltar. Neste momento, ele decide retornar, preservando sua vida. Um passo atrás que, com olhos voltados para o futuro, simboliza um avanço e não um retrocesso. Nossas ambições devem estar sempre à altura de nossa capacidade.
4. O foco deve estar no caminho. Embora haja um objetivo maior, é a soma de cada passo, a transposição de cada adversidade, que nos direciona à meta. É o que chamo de “passos de bebê”. Após o engatinhar, a criança descobre que há um novo mundo para ser visto a partir de outra perspectiva. E, entre uma queda e outra, a busca pelo equilíbrio sobre suas pernas é premiada com o cumprimento do objetivo traçado: andar.
5. Reconhecer os erros leva ao aprendizado. Precisamos ser honestos diante de situações adversas. O apresentador conta que, durante uma expedição, o papel higiênico acabou antes do previsto, tornando-se a fonte de conflitos e discórdias. Na verdade, tratava-se apenas de um subterfúgio, uma forma de mascarar questões maiores que estavam sendo negligenciadas. Temos o hábito de evitar os problemas reais e tornar pessoais temas que precisam ser debatidos em busca de soluções.
6. Ou você enfrenta o medo ou o medo vence você. O maior desafio de um alpinista é o medo. O medo da mudança, o medo da insegurança, o medo das circunstâncias. O medo de tomar uma decisão, de dar um passo adiante, causa paralisia e mata o progresso. Você faz o que lhe amedronta e ganha coragem depois. Não antes.
7. Um forte propósito é a melhor fonte de motivação que podemos ter. John, o alpinista que preferiu trilhar o caminho de volta a poucos metros do topo, é vencido pelo cansaço e pela fragilidade do corpo em sua jornada. Recostado em uma rocha, com a neve encobrindo suas pernas e minando o restante de suas forças, a morte o espreita quando sua equipe decide fazer uma ligação via satélite para sua casa. O telefonema providencial, conectado ao rádio de comunicação, encontra sua esposa e filhas pequenas que, com palavras de amor, fazem-no relembrar do compromisso assumido de voltar para sua família com vida. São estas palavras e memórias que, como combustível, incendeiam suas células, possibilitando-lhe retornar à base. O que importa na vida não são as promessas que fazemos, mas as que cumprimos.
8. Nunca escalamos sozinhos. Este não é um esporte individual. A vitória é fruto de um trabalho de equipe. Dos guias e estrategistas, dos colegas que acampam nas bases. Da mão que prepara um café para acalentar o frio e das vozes que calam o silêncio da noite com frases de incentivo. Tal qual no mundo corporativo, é preciso olhar para baixo e agradecer. Sempre.Ao término do filme, sinto-me transformado. Continuo não tendo o preparo físico e as vivências de um alpinista. Mas em minha mente passo a compreender que também tenho meu próprio topo para escalar. Minhas montanhas são outras. Nem melhores, nem piores. Nem mais altas, nem mais baixas. Apenas são as minhas, aguardando-me por desafiá-las, agora mais consciente sobre como fazê-lo.
Tom Coelho ( www.tomcoelho.com.br ), com graduação em Publicidade pela ESPM/SP e Economia pela FEA/USP, tem especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP. Atualmente é consultor financeiro especializado em gestão de passivos, coordenação de processos de reestruturação financeira (turnaround) e habilitação ao crédito, professor universitário nas disciplinas Marketing e Empreendedorismo, e escritor com artigos publicados regularmente por mais de 200 veículos da mídia eletrônica e impressa, inclusive na Argentina, Bolívia, Uruguai, Chile, Venezuela, Panamá, Estados Unidos, Portugal, Espanha e Japão. É co-autor do livro “Roda Mundo, Roda-Gigante”, antologia internacional publicada em 2004 e 2005. Ministra palestras com temática voltada à Qualidade de Vida, Empreendedorismo, Liderança, Motivação, Marketing Pessoal, Criatividade, Planejamento Estratégico, Administração do Tempo, Finanças Pessoais e Conjuntura Econômica. Acumula, ainda, os cargos de Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE (Núcleo de Jovens Empreendedores), vinculado ao Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e Membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
"Nenhum homem é uma ilha." (Thomas Morus)
Muitos foram os esportes que já pratiquei. De futebol e basquete, à natação e canoagem, passando por tae kwon-do, esgrima e até pára-quedismo. Mas uma modalidade em especial não ousei exercer: o alpinismo.Vejo cenas de expedições à Cordilheira do Himalaia e fico imaginando a sensação sublime de auto-realização daqueles que chegam ao cume do Monte Everest, ou seja, literalmente ao topo do mundo.
Tive a oportunidade de assistir ao relato de um jovem montanhista canadense, Jamie Clarke, reproduzido num filme intitulado exatamente “No Topo do Mundo”, distribuído com exclusividade no Brasil pela Siamar, um de meus principais parceiros. E gostaria de compartilhar algumas lições que pude extrair desta experiência.
1. Não há êxito sem preparação. Um alpinista enfrenta, por meses e até anos, um longo processo de preparação, do corpo e da mente. Tudo isso para desfrutar a glória de chegar ao cume e lá permanecer por não mais do que dez minutos.
2. Siga suas paixões sem obsessão. A persistência e a obstinação são ingredientes para o sucesso. Quando nos apaixonamos por uma idéia nutrimos uma capacidade ímpar de envolvimento e comprometimento. Mas a obsessão cega os olhos, subtrai a racionalidade, gera compulsão que conduz ao conflito e à derrota.
3. Escolhas envolvem lucidez e visão de futuro. O filme apresenta um momento no qual um alpinista encontra-se a apenas uma hora de escalada do topo. Porém, se prosseguir, não terá tempo (o anoitecer se aproxima) e forças para voltar. Neste momento, ele decide retornar, preservando sua vida. Um passo atrás que, com olhos voltados para o futuro, simboliza um avanço e não um retrocesso. Nossas ambições devem estar sempre à altura de nossa capacidade.
4. O foco deve estar no caminho. Embora haja um objetivo maior, é a soma de cada passo, a transposição de cada adversidade, que nos direciona à meta. É o que chamo de “passos de bebê”. Após o engatinhar, a criança descobre que há um novo mundo para ser visto a partir de outra perspectiva. E, entre uma queda e outra, a busca pelo equilíbrio sobre suas pernas é premiada com o cumprimento do objetivo traçado: andar.
5. Reconhecer os erros leva ao aprendizado. Precisamos ser honestos diante de situações adversas. O apresentador conta que, durante uma expedição, o papel higiênico acabou antes do previsto, tornando-se a fonte de conflitos e discórdias. Na verdade, tratava-se apenas de um subterfúgio, uma forma de mascarar questões maiores que estavam sendo negligenciadas. Temos o hábito de evitar os problemas reais e tornar pessoais temas que precisam ser debatidos em busca de soluções.
6. Ou você enfrenta o medo ou o medo vence você. O maior desafio de um alpinista é o medo. O medo da mudança, o medo da insegurança, o medo das circunstâncias. O medo de tomar uma decisão, de dar um passo adiante, causa paralisia e mata o progresso. Você faz o que lhe amedronta e ganha coragem depois. Não antes.
7. Um forte propósito é a melhor fonte de motivação que podemos ter. John, o alpinista que preferiu trilhar o caminho de volta a poucos metros do topo, é vencido pelo cansaço e pela fragilidade do corpo em sua jornada. Recostado em uma rocha, com a neve encobrindo suas pernas e minando o restante de suas forças, a morte o espreita quando sua equipe decide fazer uma ligação via satélite para sua casa. O telefonema providencial, conectado ao rádio de comunicação, encontra sua esposa e filhas pequenas que, com palavras de amor, fazem-no relembrar do compromisso assumido de voltar para sua família com vida. São estas palavras e memórias que, como combustível, incendeiam suas células, possibilitando-lhe retornar à base. O que importa na vida não são as promessas que fazemos, mas as que cumprimos.
8. Nunca escalamos sozinhos. Este não é um esporte individual. A vitória é fruto de um trabalho de equipe. Dos guias e estrategistas, dos colegas que acampam nas bases. Da mão que prepara um café para acalentar o frio e das vozes que calam o silêncio da noite com frases de incentivo. Tal qual no mundo corporativo, é preciso olhar para baixo e agradecer. Sempre.Ao término do filme, sinto-me transformado. Continuo não tendo o preparo físico e as vivências de um alpinista. Mas em minha mente passo a compreender que também tenho meu próprio topo para escalar. Minhas montanhas são outras. Nem melhores, nem piores. Nem mais altas, nem mais baixas. Apenas são as minhas, aguardando-me por desafiá-las, agora mais consciente sobre como fazê-lo.
Tom Coelho ( www.tomcoelho.com.br ), com graduação em Publicidade pela ESPM/SP e Economia pela FEA/USP, tem especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP. Atualmente é consultor financeiro especializado em gestão de passivos, coordenação de processos de reestruturação financeira (turnaround) e habilitação ao crédito, professor universitário nas disciplinas Marketing e Empreendedorismo, e escritor com artigos publicados regularmente por mais de 200 veículos da mídia eletrônica e impressa, inclusive na Argentina, Bolívia, Uruguai, Chile, Venezuela, Panamá, Estados Unidos, Portugal, Espanha e Japão. É co-autor do livro “Roda Mundo, Roda-Gigante”, antologia internacional publicada em 2004 e 2005. Ministra palestras com temática voltada à Qualidade de Vida, Empreendedorismo, Liderança, Motivação, Marketing Pessoal, Criatividade, Planejamento Estratégico, Administração do Tempo, Finanças Pessoais e Conjuntura Econômica. Acumula, ainda, os cargos de Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE (Núcleo de Jovens Empreendedores), vinculado ao Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e Membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
domingo, 4 de fevereiro de 2007
Você quer uma fórmula para o sucesso?
Aqui vai mais um artigo sensacional de Fran Christy. Aqui ela fala de uma "suposta" fórmula para o sucesso. ''E claro que não existe uma fórmula para se alcançar o sucesso, mas é justamente esse o ponto. Enquanto as pessoas ficam esperando "descobrir" exatamente o que devem fazer para obterem sucesso em seus empreendimentos e objetivos, ou seja, ficam esperando encontrar uma receita de bolo ou uma fórmula pronta, tudo na verdade passa por estes 3 elementos que ela coloca como fundamentais para o sucesso: foco + determinação + continuidade. A soma desses 3 elementos seria = ao sucesso do projeto almejado, enquanto a falta de um deles resultaria em fracasso. Faz muito sentido! Leia e veja se você concorda!
FOCO + DETERMINAÇÃO + CONTINUIDADE
É isso. Só isso. Simples não? Parece que não para a grande avassaladora parte da população que busca constantemente acertar na vida, mas só encontra desilusão e fracasso. Mas qual o problema? Falta de oportunidade como a grande maioria alega? Algum "segredo" que poucos conhecem? Contatos? Certamente que não. Estórias de sucesso pipocam em todos os cantos do mundo, acontecem com pessoas de todas as classes sociais, níveis educacionais e raças. É o mesmo com o fracasso. Pessoas com todas as condições propícias para serem bem sucedidas também fracassam. Esta fórmula, no entanto, está presente em todas os casos onde o sucesso não foi uma simples consequência da sorte, de eventos específicos ou de contatos certeiros.
A grande maioria erra, entretanto, já na primeira parte desta fórmula ao tentar alcançar o sucesso sem um foco específico. Grande parte das pessoas vive a vida à deriva, sem perseguir nada, sem tentar alcançar nada além de uma noção "etérea" de sucesso, como se este em si fosse uma meta a ser buscada. Você já ouviu aqueles ditados: para quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve? Ou para quem não sabe em que porto quer chegar, qualquer vento é favorável? O engraçado é que as pessoas simpatizam com essa idéia! Gostam de viver ao sabor do vento, na filosofia do "deixa a vida me levar". O que pode soar poético e bonito nas letras de uma música ou na magia de um filme acaba sendo catastrófico na vida real. A vida geralmente leva quem não toma suas rédeas para lugares onde elas não desejariam estar - quão poético é não ter dinheiro para pagar as contas no final do mês? Pois é, deixou a vida levar, ela levou...
O segundo elemento desta fórmula é a determinação, ou força de vontade, motivação para conquistar o objetivo definido na primeira etapa. Conheço pessoas que sabem o que querem, elas já escolheram seu foco, mas por simples falta de ação, elas não saem do lugar. Ficam olhando seu destino à distância, apenas desejado chegar lá, mas sem força para mover-se em sua direção.
A última - e mais importante - parte desta fórmula é a continuidade. Grande parte dos projetos pessoais e profissionais são abandonados por simples falta de ação. Há uma motivação inicial quando se determina o foco, a pessoa (ou equipe) se sente motivada para conquistar o objetivo, mas quando a poeira baixa, tudo é esquecido, engavetado e um novo projeto é iniciado. Há vários problemas que podem resultar na desistência ou abadono de um projeto, um deles é a falta de planejamento. É relativamente fácil determinar um foco e sentir-se motivado para conquistá-lo, mas na realidade do dia-a-dia, com todas as demadas externas e tudo acontecendo ao mesmo tempo, a pessoa se sente perdida, ela não sabe o que deve fazer para prosseguir e acaba postergado seu projeto até desistir. Outro motivo é a dispersão. Há pessoas que querem fazer muitas coisas ao mesmo tempo, acabam não terminando nada. Ou se motivam com uma nova idéia antes mesmo de colocar a anterior em prática ou de concluí-la.
Se você parar para pensar por alguns minutos nesta fórmula você irá concordar comigo. Se você levar à sério (e à diante) um objetivo definido, você será bem sucedido nele, custe o que custar. A opção de desistência é sempre sua.
Fran Christy - Consultora em desenvolvimento pessoal. Para maiores informações sobre seus livros, artigos e cursos, visite o site Sonhos Estratégicos.
FOCO + DETERMINAÇÃO + CONTINUIDADE
É isso. Só isso. Simples não? Parece que não para a grande avassaladora parte da população que busca constantemente acertar na vida, mas só encontra desilusão e fracasso. Mas qual o problema? Falta de oportunidade como a grande maioria alega? Algum "segredo" que poucos conhecem? Contatos? Certamente que não. Estórias de sucesso pipocam em todos os cantos do mundo, acontecem com pessoas de todas as classes sociais, níveis educacionais e raças. É o mesmo com o fracasso. Pessoas com todas as condições propícias para serem bem sucedidas também fracassam. Esta fórmula, no entanto, está presente em todas os casos onde o sucesso não foi uma simples consequência da sorte, de eventos específicos ou de contatos certeiros.
A grande maioria erra, entretanto, já na primeira parte desta fórmula ao tentar alcançar o sucesso sem um foco específico. Grande parte das pessoas vive a vida à deriva, sem perseguir nada, sem tentar alcançar nada além de uma noção "etérea" de sucesso, como se este em si fosse uma meta a ser buscada. Você já ouviu aqueles ditados: para quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve? Ou para quem não sabe em que porto quer chegar, qualquer vento é favorável? O engraçado é que as pessoas simpatizam com essa idéia! Gostam de viver ao sabor do vento, na filosofia do "deixa a vida me levar". O que pode soar poético e bonito nas letras de uma música ou na magia de um filme acaba sendo catastrófico na vida real. A vida geralmente leva quem não toma suas rédeas para lugares onde elas não desejariam estar - quão poético é não ter dinheiro para pagar as contas no final do mês? Pois é, deixou a vida levar, ela levou...
O segundo elemento desta fórmula é a determinação, ou força de vontade, motivação para conquistar o objetivo definido na primeira etapa. Conheço pessoas que sabem o que querem, elas já escolheram seu foco, mas por simples falta de ação, elas não saem do lugar. Ficam olhando seu destino à distância, apenas desejado chegar lá, mas sem força para mover-se em sua direção.
A última - e mais importante - parte desta fórmula é a continuidade. Grande parte dos projetos pessoais e profissionais são abandonados por simples falta de ação. Há uma motivação inicial quando se determina o foco, a pessoa (ou equipe) se sente motivada para conquistar o objetivo, mas quando a poeira baixa, tudo é esquecido, engavetado e um novo projeto é iniciado. Há vários problemas que podem resultar na desistência ou abadono de um projeto, um deles é a falta de planejamento. É relativamente fácil determinar um foco e sentir-se motivado para conquistá-lo, mas na realidade do dia-a-dia, com todas as demadas externas e tudo acontecendo ao mesmo tempo, a pessoa se sente perdida, ela não sabe o que deve fazer para prosseguir e acaba postergado seu projeto até desistir. Outro motivo é a dispersão. Há pessoas que querem fazer muitas coisas ao mesmo tempo, acabam não terminando nada. Ou se motivam com uma nova idéia antes mesmo de colocar a anterior em prática ou de concluí-la.
Se você parar para pensar por alguns minutos nesta fórmula você irá concordar comigo. Se você levar à sério (e à diante) um objetivo definido, você será bem sucedido nele, custe o que custar. A opção de desistência é sempre sua.
Fran Christy - Consultora em desenvolvimento pessoal. Para maiores informações sobre seus livros, artigos e cursos, visite o site Sonhos Estratégicos.
Labels:
determinação,
metas,
motivação,
objetivos,
persistência,
sucesso
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
"Já estava acostumado a não ganhar..."
Tenho falado bastante sobre as diferenças entre perdedores e vencedores no jogo da vida. Encontrei este artigo nas minhas andanças pela web e acho que ele te muito a ver com o conteúdo dos posts anteriores. Este artigo é de Dill Casella:
Com essa irônica e bem humorada frase, o diretor Martin Scorsese, com a tão sonhada estatueta em mãos, recebeu os repórteres do mundo inteiro após sua consagração no Oscar 2007, em Los Angeles.Ignorado nos anos 70, 80 e 90, após seis indicações de trabalhos maravilhosos, finalmente o diretor pôde abrir seu sorriso de campeão com Os Infiltrados sendo também consagrado como melhor filme.
Quem esteve em minhas últimas palestras, lembra-se dos exemplos de pessoas com aptidão, que treinaram, exercitaram, superaram adversidades para atingirem seus objetivos! Falei de Cafu, Marilyn Monroe, Ayrton Senna, Beatles, U2, Thomas Edison e outros tantos!! Todos, incluindo o diretor de cinema novaiorquino, esbanjam um ingrediente vencedor: ATITUDE!!!Após seguidas frustradas indicações ao Oscar, deveria Scorsese ter seu talento sucumbido a filmes absolutamente comerciais, tipo linha B e ao ostracismo?
E nós, que muitas vezes mesmo com ATITUDE, fazemos nossa parte e não conseguimos atingir os objetivos? O que falta? Em muitas vezes, falta foco, mas na grande maioria, falta só um pouquinho...um pouquinho mais de desempenho que fará uma diferença fenomenal no resultado!! É a pequena distância que separa um velocista de outro ao cruzarem a linha de chegada de uma competição!! E como não temos como medir esse só um pouquinho, façamos o seguinte trato: jamais acharemos que já fizemos o suficiente e jamais economizaremos em ATITUDE!! ATITUDE é o oposto de acomodação e sucesso é resultado de entrega!!
Fui ao Aurélio pesquisar o significado de ATITUDE: Reação ou maneira de ser, em relação a determinada pessoa, objeto, situação, etc. Propósito, ou maneira de se manifestar esse propósito.Propósito: Eis outra palavra intrigante!! Você ai, leitor, qual é o seu propósito? De vida? Profissional? Para o universo? Para o próximo? Fico intrigado com as respostas que tenho ouvido sobre tal questionamento. Ou resume-se a um abrangente ser feliz!, lembrando que o conceito de felicidade varia de pessoa para pessoa tanto quanto o DNA...Ou então, simplesmente as pessoas não tem propósito...Isso mesmo, simplesmente vivem um dia após o outro...
Ainda no espírito cinematográfico, agora, longe da atmosfera do Oscar, bem aqui na terra do PAC, o filme Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim retrata claramente o fantasma da falta de propósito. O documentário, excelente por sinal, mostra escolas brasileiras que fingem ensinar alunos que fingem aprender. Mostra ainda pontos comuns entre jovens da periferia e áreas nobres, tais como ausência dos pais, falta de perspectiva, medo e impotência para reagir, sair da vala comum. E justamente quem avança, mesmo que sejam milímetros em relação aos demais em um escala de ATITUDE, é quem faz a diferença!!
Abandonemos, portanto, o fogo brando, a água morna, o amanhã eu faço, o não tem jeito, isso não é comigo, sei lá...
Acostumar-se a não ganhar o Oscar jamais foi verdade para Martin Scorsese! Ele apresentou incansavelmente suas obras ao mundo que não teve outra alternativa a não ser render-se a seu talento e propósito!!
Qual é o seu Oscar, leitor? E se todos buscarem suas estatuetas, qual a resultante dessa revolução de ATITUDES? Certamente colaboraremos muito para deixarmos a vice lanterna em crescimento nas Américas...Eis a revolução que precisamos: a de ATITUDES!! Antes que seja tarde...que preceda a hibernação do conformismo...
Dill Casella é especialista em análise do ambiente corporativo, liderança e relações humanas, possui mais de 15 anos de atuação em vendas e desenvolvimento de mercado. Engenheiro Civil, pós em Marketing, Desenvolvimento Gerencial e Practitioner em PNL Compositor e ator amador. Dill Casella também é Escritor de artigos publicados regularmente em veículos de mídia eletrônica e impressa sobre vendas, liderança, atendimento ao cliente, motivação, entre outros.
Com essa irônica e bem humorada frase, o diretor Martin Scorsese, com a tão sonhada estatueta em mãos, recebeu os repórteres do mundo inteiro após sua consagração no Oscar 2007, em Los Angeles.Ignorado nos anos 70, 80 e 90, após seis indicações de trabalhos maravilhosos, finalmente o diretor pôde abrir seu sorriso de campeão com Os Infiltrados sendo também consagrado como melhor filme.
Quem esteve em minhas últimas palestras, lembra-se dos exemplos de pessoas com aptidão, que treinaram, exercitaram, superaram adversidades para atingirem seus objetivos! Falei de Cafu, Marilyn Monroe, Ayrton Senna, Beatles, U2, Thomas Edison e outros tantos!! Todos, incluindo o diretor de cinema novaiorquino, esbanjam um ingrediente vencedor: ATITUDE!!!Após seguidas frustradas indicações ao Oscar, deveria Scorsese ter seu talento sucumbido a filmes absolutamente comerciais, tipo linha B e ao ostracismo?
E nós, que muitas vezes mesmo com ATITUDE, fazemos nossa parte e não conseguimos atingir os objetivos? O que falta? Em muitas vezes, falta foco, mas na grande maioria, falta só um pouquinho...um pouquinho mais de desempenho que fará uma diferença fenomenal no resultado!! É a pequena distância que separa um velocista de outro ao cruzarem a linha de chegada de uma competição!! E como não temos como medir esse só um pouquinho, façamos o seguinte trato: jamais acharemos que já fizemos o suficiente e jamais economizaremos em ATITUDE!! ATITUDE é o oposto de acomodação e sucesso é resultado de entrega!!
Fui ao Aurélio pesquisar o significado de ATITUDE: Reação ou maneira de ser, em relação a determinada pessoa, objeto, situação, etc. Propósito, ou maneira de se manifestar esse propósito.Propósito: Eis outra palavra intrigante!! Você ai, leitor, qual é o seu propósito? De vida? Profissional? Para o universo? Para o próximo? Fico intrigado com as respostas que tenho ouvido sobre tal questionamento. Ou resume-se a um abrangente ser feliz!, lembrando que o conceito de felicidade varia de pessoa para pessoa tanto quanto o DNA...Ou então, simplesmente as pessoas não tem propósito...Isso mesmo, simplesmente vivem um dia após o outro...
Ainda no espírito cinematográfico, agora, longe da atmosfera do Oscar, bem aqui na terra do PAC, o filme Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim retrata claramente o fantasma da falta de propósito. O documentário, excelente por sinal, mostra escolas brasileiras que fingem ensinar alunos que fingem aprender. Mostra ainda pontos comuns entre jovens da periferia e áreas nobres, tais como ausência dos pais, falta de perspectiva, medo e impotência para reagir, sair da vala comum. E justamente quem avança, mesmo que sejam milímetros em relação aos demais em um escala de ATITUDE, é quem faz a diferença!!
Abandonemos, portanto, o fogo brando, a água morna, o amanhã eu faço, o não tem jeito, isso não é comigo, sei lá...
Acostumar-se a não ganhar o Oscar jamais foi verdade para Martin Scorsese! Ele apresentou incansavelmente suas obras ao mundo que não teve outra alternativa a não ser render-se a seu talento e propósito!!
Qual é o seu Oscar, leitor? E se todos buscarem suas estatuetas, qual a resultante dessa revolução de ATITUDES? Certamente colaboraremos muito para deixarmos a vice lanterna em crescimento nas Américas...Eis a revolução que precisamos: a de ATITUDES!! Antes que seja tarde...que preceda a hibernação do conformismo...
Dill Casella é especialista em análise do ambiente corporativo, liderança e relações humanas, possui mais de 15 anos de atuação em vendas e desenvolvimento de mercado. Engenheiro Civil, pós em Marketing, Desenvolvimento Gerencial e Practitioner em PNL Compositor e ator amador. Dill Casella também é Escritor de artigos publicados regularmente em veículos de mídia eletrônica e impressa sobre vendas, liderança, atendimento ao cliente, motivação, entre outros.
domingo, 21 de janeiro de 2007
Empreendedor dos próprios sonhos
Este artigo de Fran Christy é simplesmente fantástico:
Mergulhadas no ópio da rotina, as pessoas negligenciam seus sonhos e vão perdendo a capacidade de sonhar. Levam suas vidas sem direção, sobrecarregadas e insatisfeitas, escravas de suas construções burocráticas, na fantasia de que um dia tudo mude se ganharem na loteria, se esposa deixar, se o chefe, se Deus ajudar... Como estas pessoas estarão em 2010? Se não houver ações claras e direcionadas da sua parte, não se iluda, tudo pode continuar exatamente do jeito que está. César Souza
Ao longo do tempo que venho trabalhando com coaching e treinamento na área de planejamento pessoal, um dos maiores obstáculos que tenho observado nas pessoas que desejam organizar suas vidas e adquirir maior qualidade de vida é a ausência de sonhos. Ou numa linguagem mais clara, uma ambição fraca. Como é possível planejar a própria vida se não há nada a ser conquistado? Para que aprender a administrar melhor o tempo se não haverão frutos futuros?
Comecei então a trabalhar com algumas pessoas no sentido de auxiliá-las a descobrir um sentido para a própria vida. Não o sentido abstrato, do significado da vida em si, mas na descoberta de objetivos a serem alcançados. Quem não sonha não alcança nada, nem grande, nem pequeno, simplesmente passa pela vida, mas não "participa" dela.
Muitas pessoas subestimam a própria capacidade de realização. Pensam que "sonhar" só é "permitido" àquelas pessoas que são empreendedores natos, possuem grande carisma e capacidade de liderança, persistência e determinação. Um sonho não precisa ser necessariamente algo grandioso, difícil, que exigirá um grande sacrifício pessoal. Seus sonhos podem ser pequenos ou grandes, isso não importa. O que importa é que você os tenha. Viver sem sonhos é abdicar do poder pessoal que todos temos de conduzir nossas vidas.
Quem não vive os próprios sonhos é um mero coadjuvante dos sonhos dos outros. Esse fato influi diretamente na auto-estima e na autoconfiança. Quem não acredita que pode conseguir realizar aquilo que deseja, coloca o poder de condução da própria vida nas mãos de outra(s) pessoa(s), e isso tem um impacto profundo no conceito que a pessoa tem de si mesma, tornando-a fraca, manipulável e indecisa.
Para proteger o ego da triste realidade de não ter sonhos, entretanto, muitas pessoas generalizam quando falam sobre o assunto, dizendo que seus sonhos são ser feliz, ser bem-sucedido, "se dar bem na vida", ou also generalizado. Me diga agora: Alguém por acaso já desejou ser um fracasso, infeliz ou não se dar bem na vida? Provavelmente não. Estas generalizações não são sonhos, são meros mecanismos de defesa. Se este é o seu caso, não se desespere!
A solução é descobrir quais são os seus verdadeiros sonhos. O que o fará mais feliz? Como você deseja ser bem sucedido? O que significa para você "se dar bem na vida"? As respostas podem clarear um pouco mais as idéias que você tem sobre o seu futuro.
É fundamental entretanto, que você se defina de um lado do muro - ficar em cima dele não é a solução - a pior alternativa é simplesmente não decidir e ficar esperando que as coisas se resolvam ou que a sua vida mude para melhor sem ação da sua parte.
Seus sonhos podem ser coisas simples como conseguir um emprego que o satisfaça, morar num lugar melhor ou ter mais tempo para conviver com a família. Como eu disse, sonhos não são necessariamente grandiosos, como a palavra dá a entender.
Sabendo o que você quer conquistar, o planejamento torna-se uma simples ferramenta que vai dinamizar a sua jornada até ele. A administração do tempo então, torna-se uma forma de organizar melhor a rotina para que você não perca tempo e não desperdice esforços em sua busca pela realização.
Fran Christy - Consultora em desenvolvimento pessoal. Maiores informações sobre seus livros, artigos e cursos, visite o site Sonhos Estratégicos.
Mergulhadas no ópio da rotina, as pessoas negligenciam seus sonhos e vão perdendo a capacidade de sonhar. Levam suas vidas sem direção, sobrecarregadas e insatisfeitas, escravas de suas construções burocráticas, na fantasia de que um dia tudo mude se ganharem na loteria, se esposa deixar, se o chefe, se Deus ajudar... Como estas pessoas estarão em 2010? Se não houver ações claras e direcionadas da sua parte, não se iluda, tudo pode continuar exatamente do jeito que está. César Souza
Ao longo do tempo que venho trabalhando com coaching e treinamento na área de planejamento pessoal, um dos maiores obstáculos que tenho observado nas pessoas que desejam organizar suas vidas e adquirir maior qualidade de vida é a ausência de sonhos. Ou numa linguagem mais clara, uma ambição fraca. Como é possível planejar a própria vida se não há nada a ser conquistado? Para que aprender a administrar melhor o tempo se não haverão frutos futuros?
Comecei então a trabalhar com algumas pessoas no sentido de auxiliá-las a descobrir um sentido para a própria vida. Não o sentido abstrato, do significado da vida em si, mas na descoberta de objetivos a serem alcançados. Quem não sonha não alcança nada, nem grande, nem pequeno, simplesmente passa pela vida, mas não "participa" dela.
Muitas pessoas subestimam a própria capacidade de realização. Pensam que "sonhar" só é "permitido" àquelas pessoas que são empreendedores natos, possuem grande carisma e capacidade de liderança, persistência e determinação. Um sonho não precisa ser necessariamente algo grandioso, difícil, que exigirá um grande sacrifício pessoal. Seus sonhos podem ser pequenos ou grandes, isso não importa. O que importa é que você os tenha. Viver sem sonhos é abdicar do poder pessoal que todos temos de conduzir nossas vidas.
Quem não vive os próprios sonhos é um mero coadjuvante dos sonhos dos outros. Esse fato influi diretamente na auto-estima e na autoconfiança. Quem não acredita que pode conseguir realizar aquilo que deseja, coloca o poder de condução da própria vida nas mãos de outra(s) pessoa(s), e isso tem um impacto profundo no conceito que a pessoa tem de si mesma, tornando-a fraca, manipulável e indecisa.
Para proteger o ego da triste realidade de não ter sonhos, entretanto, muitas pessoas generalizam quando falam sobre o assunto, dizendo que seus sonhos são ser feliz, ser bem-sucedido, "se dar bem na vida", ou also generalizado. Me diga agora: Alguém por acaso já desejou ser um fracasso, infeliz ou não se dar bem na vida? Provavelmente não. Estas generalizações não são sonhos, são meros mecanismos de defesa. Se este é o seu caso, não se desespere!
A solução é descobrir quais são os seus verdadeiros sonhos. O que o fará mais feliz? Como você deseja ser bem sucedido? O que significa para você "se dar bem na vida"? As respostas podem clarear um pouco mais as idéias que você tem sobre o seu futuro.
É fundamental entretanto, que você se defina de um lado do muro - ficar em cima dele não é a solução - a pior alternativa é simplesmente não decidir e ficar esperando que as coisas se resolvam ou que a sua vida mude para melhor sem ação da sua parte.
Seus sonhos podem ser coisas simples como conseguir um emprego que o satisfaça, morar num lugar melhor ou ter mais tempo para conviver com a família. Como eu disse, sonhos não são necessariamente grandiosos, como a palavra dá a entender.
Sabendo o que você quer conquistar, o planejamento torna-se uma simples ferramenta que vai dinamizar a sua jornada até ele. A administração do tempo então, torna-se uma forma de organizar melhor a rotina para que você não perca tempo e não desperdice esforços em sua busca pela realização.
Fran Christy - Consultora em desenvolvimento pessoal. Maiores informações sobre seus livros, artigos e cursos, visite o site Sonhos Estratégicos.
Labels:
administração do tempo,
metas,
objetivos,
planejamento pessoal
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
Auto-motivação
A capacidade de se automotivar é uma das mais invejadas e almejadas habilidades humanas. E o motivo é fácil de se entender. Uma pessoa que consegue encontrar a motivação dentro de si mesma pode furar o céu. Ela não depende de que ninguém lhe dê um incentivo, não espera que as condições da vida sejam favoráveis, não espera que o governo dê um jeito na economia para que ela possa tomar uma atitude na vida. Não, ela simplesmente possui uma força "misteriosa" que lhe impulsiona para frente.
Na verdade, a auto-motivação é a única verdadeira forma de motivação. Qualquer outra forma de se motivar através de uma fonte externa é artificial, efêmera e condicional. Pense por um momento: quando você se motiva através de um input externo, você torna-se dependente daquele incentivo para agir. Sua motivação simplesmente escorre pelo ralo quando esse incentivo é retirado.
Por outro lado, a pessoa auto-motivada, ao não condicionar sua vontade para a ação a um elemento externo, coloca em si mesma toda a responsabilidade pela manuteção da energia que a impulsiona.
Na verdade, a auto-motivação é a única verdadeira forma de motivação. Qualquer outra forma de se motivar através de uma fonte externa é artificial, efêmera e condicional. Pense por um momento: quando você se motiva através de um input externo, você torna-se dependente daquele incentivo para agir. Sua motivação simplesmente escorre pelo ralo quando esse incentivo é retirado.
Por outro lado, a pessoa auto-motivada, ao não condicionar sua vontade para a ação a um elemento externo, coloca em si mesma toda a responsabilidade pela manuteção da energia que a impulsiona.
Labels:
auto-motivação,
motivação,
motivação pessoal
Assinar:
Postagens (Atom)